Estudante de veterinária morre durante passeio de lancha em rio de Belém

A estudante de medicina veterinária Yasmin Cavaleiro de Macêdo, 21, morreu afogada durante um passeio de lancha, em uma localidade conhecida como "Furo do Maguari", no rio Maguari, em Belém. Ela estava desaparecida desde ontem à noite e o corpo foi encontrado hoje à tarde, próximo ao local onde ela foi vista pela última vez, a 11 metros de profundidade. A polícia investiga as circunstâncias da morte.

De acordo com um dos mergulhadores do corpo de bombeiros que participaram das buscas, que preferiu não se identificar, a jovem desapareceu por volta das 22 horas de ontem. Ele conta que a corporação foi informada que a jovem estaria na companhia de alguns amigos e se encontrava na popa, parte traseira do barco. Ainda segundo o profissional, ela estaria na água ainda quando a maré estava baixa e o barco, localizado onde a água corria no sentido da maré.

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Apesar de a área não ser própria para banho, pois tem forte correnteza e é bastante profunda, muitos visitantes ignoram o fato e tomam banho no rio. "Esta é a minha terceira ocorrência de afogamento no local, que é frequentado principalmente por lanchas e motos aquáticas nos finais de semana", afirma o profissional, reforçando que os visitantes raramente usam coletes salva-vidas.

Yasmin Cavaleiro também atuava como digital influencer de lifestyle. Ela possui uma conta com mais de 23 mil seguidores no Instagram. Desde que a notícia da localização do corpo foi divulgada, muitos seguidores comentaram na sua última postagem, desejando condolências aos familiares.

A Polícia Civil informou que instaurou inquérito para apurar as circunstâncias do caso na Delegacia de Polícia Fluvial. Em nota ao UOL, a corporação informa que requisitou o exame necroscópico para identificar a causa da morte.

Uma das hipóteses para o caso é de que a universitária tenha tentado voltar para a embarcação, mas teria se cansado de nadar e afundado, já perto da lancha. No entanto, há questionamentos sobre a lotação da embarcação, horário do passeio e demora de comunicação do incidente às autoridades, o que demanda investigação por eventuais responsabilizações.

Qualquer informação que possa contribuir com as investigações pode ser repassada pelo disque-denúncia 181.