Hopi Hari: Visitantes dizem que notaram problema em trava antes da partida

Visitantes do Hopi Hari, em Vinhedo (SP), disseram que um problema com a trava de segurança dos carrinhos da montanha-russa Montezum foi observado antes mesmo da partida do brinquedo. Na semana passada, uma das principais atrações do parque, teve um problema com 16 pessoas a bordo nos carrinhos.

Uma reportagem do Fantástico, da TV Globo, conversou com visitantes e com representantes do parque. Caio Ítalo Coelho Matos, desenvolvedor de tecnologia, disse que apesar de terem sido alertados os funcionários não quiseram verificar a proteção novamente.

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"Quando eles fecharam as travas, colocaram o cinto, ele reclamou sobre a trava estar solta", contou, e completou: "ele chegou a gritar lá com o pessoal da cabine, eles a princípio se recusaram. Sempre passa um operador verificando tudo e logo na sequência passa outro. Então tava tudo ok para eles."

Em vídeos postados nas redes sociais é possível ver as pessoas fazendo o sinal de "X" com os braços acima da cabeça, um código utilizado nas atrações do parque para solicitar a parada do brinquedo caso alguém esteja se sentindo mal ou tenha notado algum problema.

Eles precisaram sair do brinquedo por uma escada na lateral dos trilhos. Os primeiros a serem resgatados foram o homem que percebeu o problema com a trava e a mulher que estava ao lado dele. Ninguém ficou ferido.

Hopi Hari diz que fez vistoria

Representantes do parque disseram que uma vistoria foi feita no dia da ocorrência, mas que nada de errado foi percebido no brinquedo. A suspeita é de que a solda que prende a trava ao carrinho tenha soltado. De acordo com Eduardo Fernandez, gerente de manutenção, o dispositivo de segurança estava "dentro da validade" e é "uma peça original".

O presidente do Hopi Hari, Alexandre Rodrigues, disse à reportagem do Fantástico que ninguém estava sob risco, nem mesmo o homem que estava no carrinho com a trava solta. Segundo ele, o brinquedo também tem um cinto de segurança.

"A equipe de engenharia está com o material em mãos, já fazendo a análise de raio-X em uma empresa externa, e compartilhando as informações com o fabricante para trocar experiência e entender de imediato o que aconteceu", afirmou Rodrigues.

Segundo o presidente do parque, são recebidos, semanalmente, entre 30 e 40 mil pessoas. Por ano, cerca de R$ 15 milhões são gastos com manutenção.