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Valor de verba federal para estradas é irrisório, diz governador da Bahia

Governador da Bahia, Rui Costa (PT), critica governo Bolsonaro por valor "irrisório" de verbas federais para a recuperação de estradas - Reprodução/Facebook
Governador da Bahia, Rui Costa (PT), critica governo Bolsonaro por valor "irrisório" de verbas federais para a recuperação de estradas Imagem: Reprodução/Facebook

Do UOL, em São Paulo

30/12/2021 08h18Atualizada em 30/12/2021 08h41

O governador Rui Costa (PT) voltou a criticar o valor das verbas federais para a reconstrução de estradas na Bahia após estragos causados por fortes chuvas na região. Em entrevista ao Jornal da Manhã, da TV Globo, ele afirmou que o montante de R$ 80 milhões para todo o Nordeste é "irrisório".

"Quando peguei a lista das estradas da Bahia onde seriam utilizados os recursos, fica evidente que é um valor absolutamente inexpressivo", afirmou o governador. Ele citou o caso da BR 330, que tem dois trechos de interrupção e uma cratera, mas "sequer está na lista para receber o benefício".

Uma das estradas que receberão a verba do governo é a BR 242. "Essa estrada está completamente destruída há alguns meses porque ela não tem manutenção nos últimos anos. Está destinado R$ 10 milhões, não dá nem para sinalizar, para pintar e colocar placa quanto menos recuperar estrada", criticou.

O que eu deixei claro é que R$ 80 milhões para o Nordeste e um valor para a Bahia é irrisório para recuperar estradas federais.
Rui Costa critica governo Jair Bolsonaro (PL)

Um dia após o governo Bolsonaro recusar ajuda humanitária da Argentina para a Bahia, Rui Costa pediu mais apoio. "Os 15 milhões de brasileiros que moram na Bahia estão esperando apoio tanto humanitário quanto aos municípios. Mesmo que não venha recurso federal, a Bahia reconstruirá todas as casas destruídas em parceria com os municípios".

O governador diz que ainda não tem uma estimativa de quantas casas serão reconstruídas, mas afirma que será feito um "regime de mutirão para sairmos da burocracia". Convênios serão firmados diretamente com as prefeituras.

"Nos municípios onde tem muitas casas, iremos fazer licitação, que é o caso de Ilhéus e Itabuna, ou até mesmo casas serão remanejadas, principalmente às próximas aos rios. Essas famílias serão retiradas porque a casa não tem mais condição estrutural, mesmo que não tenha ficado em pé".