MPF abre investigação sobre deslizamento que derrubou casarão em Ouro Preto
O MPF (Ministério Público Federal) em Minas Gerais informou ter aberto, na tarde de hoje, uma investigação sobre o deslizamento que derrubou pelo menos três imóveis em Ouro Preto, interior do estado. Entre as construções destruídas pela terra está um casarão que, segundo o MPF, é datado do século 18.
Os procuradores pediram à prefeitura de Ouro Preto que esclareça as razões do desabamento da encosta e que medidas teriam sido tomadas para prevenir os danos. Para o Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), o MPF pediu um relatório sobre a extensão dos danos culturais e uma avaliação sobre o risco de danos a outros imóveis da cidade.
Vídeos que mostram o desabamento repercutiram nas redes sociais. Em uma das imagens, pessoas próximas ao local aparecem correndo de uma nuvem de fumaça marrom que se formou com o deslizamento. Segundo a guarda municipal de Ouro Preto, o incidente foi registrado por volta das 9h10 da manhã.
A área atingida já estava isolada desde que a prefeitura recebeu um alerta de deslocamento de terra no local. Um dos prédios atingidos, o mais alto deles, era usado para armazenar materiais de tecnologia da informação.
O prefeito de Ouro Preto, Angelo Oswaldo, afirmou em entrevista ao UOL News que o incidente foi "trágico". Minas Gerais tem, no momento, 341 municípios em situação de emergência devido às chuvas que acometem o estado há semanas.
Ontem, um deslizamento de terra "engoliu" carros em um estacionamento na cidade de Ponte Nova (MG), a 181 km de Belo Horizonte. Os veículos estavam no terreno do Conjunto Habitacional Dom Helvécio, conhecido como Cojan, quando o terreno cedeu. No fim de semana, dez pessoas morreram após a queda de um paredão em um cânion em Capitólio.
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