Moïse: Secretário diz não ver ligação de milícias na ocupação de quiosques
O secretário municipal de Fazenda do Rio de Janeiro, Pedro Paulo, afirmou hoje, em entrevista ao UOL News, que não vê ligação de milícias na ocupação dos quiosques na Barra da Tijuca.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes associou o assassinato do congolês Moïse Kabagambe à ocupação irregular de áreas estratégicas no Rio de Janeiro pela milícia.
Na avaliação de Pedro Paulo, Gilmar Mendes tem razão, pois o problema das milícias é "crônico e grave" na cidade.
Entretanto, disse o secretário, pensar que esses contratos de concessão da Prefeitura são dominados por milicianos "é um exagero".
"E não é, na minha opinião, o que aconteceu naquele episódio", falou. "Imaginar que um conjunto de quiosques sejam dominados por milicianos é algo que não me parece verdadeiro."
Segundo o secretário, das informações obtidas por parte da Orla Rio, que administra 309 quiosques, e da polícia, "não trazem qualquer tipo de indício de que o Tropicália, por exemplo, era dominado por um policial militar. Era um problema esporádico de um dos quiosques, do Biruta, onde o contrato foi cedido por um policial e que, ilegalmente, ocupava aquele espaço."
Pedro Paulo, porém, afirmou que não se pode descartar nenhuma hipótese. "Quem vai dizer isso é a Polícia Civil no curso das informações", falou.
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