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Ato de forças de segurança em MG tem bombas e repórter ferida; Zema condena

O ato que aconteceu na região central de Belo Horizonte reuniu uma grande quantidade de manifestantes e diversas bombas explodiram durante o evento - Reprodução/TV Alterosa
O ato que aconteceu na região central de Belo Horizonte reuniu uma grande quantidade de manifestantes e diversas bombas explodiram durante o evento Imagem: Reprodução/TV Alterosa

Do UOL, em São Paulo

09/03/2022 19h07

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), criticou hoje a postura de agentes das forças de segurança que explodiram bombas durante um protesto da categoria por reajuste salarial. Uma jornalista teve um ferimento no ouvido após uma bomba estourar ao seu lado.

O ato que aconteceu na região central de Belo Horizonte reuniu uma grande quantidade de manifestantes e diversas bombas explodiram durante o evento. O TJ-MG (Tribunal de Justiça de Minas Gerais), porém, havia vetado o uso dos artefatos.

Imagens da TV Alterosa registraram o momento em que dois manifestantes acenderam e explodiram uma bomba em um bueiro em meio ao ato. Em outro vídeo, é possível ver outros artefatos explodindo durante a fala de um sindicalista, que chega a pedir para que isso pare.

"Manifestar sem infringir a lei é legítimo e democrático. Mas atos de desordem e que coloquem em risco outras pessoas, não serão aceitos", escreveu o governador em seu perfil no Twitter. "A liberdade caminha junto com a responsabilidade", completou.

Zema também se solidarizou com os jornalistas atingidos por bombas durante a manifestação. "A liberdade de imprensa será sempre defendida, assim como o direito de manifestar, desde que pacificamente."

Outro vídeo, ao qual a Rádio BandNews em Belo Horizonte teve acesso, mostra um homem jogando bombas durante o protesto. Ao lado dele, outro homem segura uma sacola onde estariam as bombas.

Em nota, o Sindpol (Sindicato dos Servidores da Polícia Civil do Estado de Minas Gerais) afirmou que é "veemente contra" o uso das bombas e que repudia "qualquer ato voltado contra os repórteres e demais profissionais de imprensa".

O MPMG (Ministério Público de Minas Gerais) informou que os fatos ocorridos durante as manifestações de hoje "estão sendo acompanhados em tempo real pela Instituição".