Turista é esfaqueada e diz que não voltará ao RJ: 'Aqui se mata por nada'

Após sofrer um ataque a facadas no Rio de Janeiro, a empresária paulista Janaína da Silva Campos, 48, diz não querer retornar à capital carioca. Ela, que mora há oito anos em Montpellier, no Sul da França, diz ter se mudado justamente para fugir da violência. Na madrugada de terça-feira (8), Janaína voltava de um jantar com os amigos para o hotel em que estavam hospedados, em Copacabana, e foi surpreendida pelo agressor.

Ao jornal O Globo, ela afirmou que retornou ao Brasil apenas para rever a família, mas que, por insistência de amigos estrangeiros, resolveu visitar também o Rio de Janeiro.

Relacionadas

Enfermeira acusa diretor de exigir sexo e depois demiti-la: 'Regra da casa'

Juiz é processado por sentença defendendo prostituição e 'relação com puta'

Ex-prefeito agride presidente da Câmara em cidade no Pará; assista

A ação foi gravada por uma câmera de segurança. O vídeo, que está sendo compartilhado nas redes sociais, mostra que a empresária estava sentada em um banco na porta de um hotel por volta da 1h. Segundo O Globo, o estabelecimento fica na rua Francisco de Sá.

Ela teria escutado um homem "resmungar" ao sentar ao lado dela e, logo em seguida, é esfaqueada nas costas, nos braços e pescoço.

Viajei para São Paulo para visitar meus pais, mas alguns amigos alemães estavam de férias e insistiram para eu vir passar alguns dias. É uma cidade linda, estive no Pão de Açúcar, na Praia de Copacabana, na Praia da Barra. Mas, diferente de outros lugares onde já fui assaltada, como Barcelona e Zurique, por exemplo, aqui se mata por nada.

Anteriormente, Janaína já havia vivido uma experiência de violência urbana quando o hotel em que trabalha como massagista na Praia de Cumbuco, em Fortaleza, foi roubado.

O que sofri não foi roubo, foi uma agressão gratuita. Depois do que passei e estou passando, posso garantir que não volto nunca mais ao Rio.

Ela foi socorrida por um porteiro que estava no local e encaminhada para o Hospital Municipal Miguel Couto, no Leblon.

O caso foi registrado na 13ª DP (Ipanema) e segue em investigação.