Homem sobrevive após levar 1.500 ferroadas de abelhas no RJ
Dois homens foram vítimas de ataque de enxame de abelhas na cidade do Rio de Janeiro. Um caso ocorreu no Tanque, bairro da zona oeste, e o outro caso foi na Pavuna, localizado na zona norte da capital. No Tanque, Joel Marcos sofreu 1.500 picadas dos insetos na semana passada.
A vítima foi internada após o que testemunhas descreveram como 40 minutos de ataque do enxame.
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Marcos diz que pediu para que jogassem água e acionassem um extintor de incêndio sobre ele para tentar afastar as abelhas.
"Era um barulho ensurdecedor, não era 5 ou 10 abelhas, era o corpo todo tomado", disse ele, ao "Bom Dia Rio", da TV Globo.
A vizinha Regina Evangelista afirma que testemunhou o se parecia com uma "cena de terror".
"Só de ver aquele homem gritando 'ajuda, ajuda' e ninguém podia ajudar...", falou ela. Outra testemunha do ocorrido, Luisa Andrade diz que achou que o homem morreria. "Eu fiquei rezando muito por ele, porque achei que ele tinha falecido", disse Luisa.
Incidente na Pavuna
No bairro da Pavuna, Antônio Pinho Fernandes, 74, foi parar no hospital, na sexta-feira (8), após também ter sido vítima de abelhas que estavam dentro de um pneu pendurado em um muro.
Cláudio Ribeiro, genro de Antônio, descreveu com mais detalhes o ocorrido. "Meu sogro quase morreu. Tive que ir lá pegar ele completamente cheio de abelhas em volta. Uma cena horrível. Ele ficou internado e saiu hoje."
A vizinha Priscila Ribeiro também relata que "a cena foi horrível". "Parecia filme de terror, todo mundo com as casas trancadas."
Recomendações
O biólogo Izar Aximoff fez algumas recomendações sobre o que fazer em casos assim. "Não é recomendável que uma pessoa qualquer realize o serviço de retirada da abelha. A gente sabe que ser atacado por abelha pode causar complicações", explicou ele.
"Se você recebe uma picada, o ideal é que se faça uma compressa gelada no local e tome um antialérgico. Se você está perto de uma pessoa que recebeu muitas picadas, acione o serviço médico imediatamente", aconselhou Aximoff.
Crime ambiental
No Brasil, a Lei Federal 9.605/1998 configura como crime ambiental a eliminação de enxames de abelha sem acompanhamento de especialistas.
Segundo o artigo 29, é considerado crime: "Matar, perseguir, caçar, apanhar, utilizar espécimes da fauna silvestre, nativos ou em rota migratória, sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente, ou em desacordo com a obtida". A pena pode ir de seis meses a um ano de reclusão.
No Rio de Janeiro, local dos incidentes, a Lei estadual 2155/1993 trata a abelha como inseto útil e protege a flora melífera.
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