Mulher perde bebê e mente que ele foi sequestrado para 'salvar' namoro
Após falar que teve a filha recém-nascida sequestrada em uma corrida de táxi em Santo André (SP), uma mulher de 40 anos voltou atrás com a história e disse à polícia que havia perdido o bebê e inventou o crime para não evitar um término em seu namoro, segundo a Record TV.
A Polícia Civil de São Paulo começou a investigar o caso após a mulher, chamada Deise do Espírito Santo, enviar uma mensagem à filha e ao namorado informando que estava em trabalho de parto e sumir.
O namorado da mulher, pai da criança que estaria nascendo, procurou a polícia e registrou um boletim de ocorrência de desaparecimento. Horas depois, Deise foi encontrada na cidade de São Vicente, no litoral paulista.
Ela afirmou à polícia, na versão mentirosa, que havia entrado em um táxi em trabalho de parto e que o motorista tinha a vendado com ajuda de outra mulher, que entrou no veículo posteriormente. E que teria dado à luz a filha no veículo enquanto estava raptada e a criança foi tomada dela. Afirmou ainda que foi abandonada em São Vicente.
Segundo a Record TV, em entrevista à polícia, a mulher confirmou que perdeu o bebê com seis meses de gestação, passou por um processo de curetagem e não quis contar a história ao namorado, com medo que ele terminasse a relação.
Quando o período em que ela teria completado as 42 semanas de gravidez chegou, Deise decidiu seguir para o litoral paulista para pensar no que fazer e bolou o plano de falar que tinha sido sequestrada.
Em nota enviada ao UOL, a secretaria de Saúde de São Vicente explicou que Deise deu entrada na Maternidade Municipal de São Vicente na noite da terça-feira (3) acompanhada de equipes da polícia, bombeiros e da Guarda Civil. Ela teria narrado o sequestro e passado por exames, que contestaram o ocorrido.
"No exame físico, a paciente apresentou bom estado geral. No exame ginecológico, apresentou discreto sangramento vaginal, útero pouco aumentado de tamanho e ausência de lacerações em canal vaginal. A equipe da Maternidade Municipal adotou a conduta de internação para suporte clínico e realização de exames", diz trecho da nota.
De acordo com o posicionamento, ela teria recusado a internação, mas voltou ao local e passou por exame laboratorial que confirmou que ela não estava grávida, recebendo alta em seguida.
Não há até o momento informações sobre se a mulher será criminalizada pela mentira contada à polícia.
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