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Greve no Metrô: Assembleia decide hoje se metroviários vão parar em SP

Movimentação na Estação Tucuruvi do Metrô de São Paulo durante greve dos metroviários, em 2021 - ROBERTO CASIMIRO/FOTOARENA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO
Movimentação na Estação Tucuruvi do Metrô de São Paulo durante greve dos metroviários, em 2021 Imagem: ROBERTO CASIMIRO/FOTOARENA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO

Do UOL, em São Paulo

17/05/2022 08h57Atualizada em 17/05/2022 08h57

Os funcionários do metrô de São Paulo realizam hoje uma assembleia para aprovar uma possível realização de greve amanhã (18). A paralisação foi aprovada pelo Sindicato dos Metroviários e Metroviárias em 12 de maio, com o agendamento de uma nova reunião às 18h desta terça, às 21h, com o "objetivo de preparar e organizar" o ato.

As principais reivindicações dos trabalhadores são o reajuste salarial, contratação de mais funcionários e a chamada isonomia salarial, para que metroviários que exercem o mesmo cargo tenham o mesmo piso e o mesmo teto de pagamento. A demanda foi negada pela administração do metrô, segundo comunicados da categoria.

Em resposta às negativas, o sindicato publicou uma carta aberta à população exigindo uma reunião de negociação diretamente com o atual governador do estado, Rodrigo Garcia (Democratas), afirmando que "se não houver diálogo, o metrô vai parar".

"Metroviários e metroviárias lutam em defesa do metrô público e estatal, por concurso público para contratação de funcionários em todas as áreas da empresa e salário igual para trabalho igual. São muitos os casos de funcionários que exercem a mesma função mas recebem salários diferenciados", afirmou a carta aberta.

"O Sindicato tem disposição para negociar, mas não pode sair dessa campanha sem uma solução para o pagamento dos 'steps'. Por isso, a assembleia de 4 e 5/5 decidiu pelo indicativo de greve para 18/5, caso a empresa não apresente propostas razoáveis às nossas reivindicações", afirmou um comunicado publicado na última semana, que ainda não sofreu atualizações.

Caso a paralisação seja mantida, deve afetar as linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata. As outras linhas que operam em São Paulo são administradas pela iniciativa privada e têm discussões salariais que não dependem do governo do estado.

O UOL tenta contato com a administração do metrô de São Paulo para apurar uma possível reunião de conciliação. Se houver retorno, a matéria será atualizada.