Metrô: Categoria aceita proposta e metroviários cancelam greve em São Paulo
Após assembleia realizada na noite de hoje, os funcionários do metrô de São Paulo aceitaram uma proposta feita pela empresa e decidiram que não vão aderir à greve programada para amanhã.
A decisão sobre o assunto, que tinha sido adiada na terça-feira (17), ocorre após a categoria fazer uma reunião de conciliação com o órgão a pedido do Tribunal Regional do Trabalho (TRT).
"A proposta do Metrô não resolve o problema da injustiça salarial, mas representa um avanço rumo à equiparação", afirmou a nota da categoria.
De acordo com o sindicato, o Metrô se propôs a pagar dois Steps (um mecanismo de isonomia salarial), referentes a 2020, que deve ser disponibilizado em 31 de agosto; e o de 2021, a ser disponibilizado para a categoria em 31 de janeiro de 2023.
Com o aceite à proposta do Metrô, o índice de reajuste dos salários e dos vales de refeição e alimentação, segundo a categoria, será de 12,26%.
Reivindicações
As principais reivindicações dos trabalhadores durante a campanha de 2022 eram o reajuste salarial, contratação de mais funcionários e a chamada isonomia salarial, para que metroviários que exercem o mesmo cargo tenham o mesmo piso e o mesmo teto de pagamento.
Segundo comunicados feitos pela categoria antes do acordo de hoje, as demandas tinham sido negadas pelo metrô. Em resposta às negativas, o sindicato publicou uma carta aberta à população exigindo uma reunião de negociação diretamente com o atual governador do estado, Rodrigo Garcia (PSDB), afirmando que "se não houver diálogo, o metrô vai parar".
"Metroviários e metroviárias lutam em defesa do metrô público e estatal, por concurso público para contratação de funcionários em todas as áreas da empresa e salário igual para trabalho igual. São muitos os casos de funcionários que exercem a mesma função mas recebem salários diferenciados", afirmou a carta aberta.
Os metroviários são responsáveis pelas operações das linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata. As outras linhas que operam em São Paulo são administradas pela iniciativa privada e têm discussões salariais que não dependem do governo do estado.
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