Jovem de 15 anos suspeito de matar atriz com tiro na cabeça é apreendido
A Polícia Civil do Rio de Janeiro apreendeu o suspeito de ter atirado e matado a atriz de teatro e professora aposentada Eliane Lorett de Campos, 58. O adolescente de 15 anos foi levado para a delegacia de Piedade, na Zona Norte do Rio de Janeiro. Além dele, Ely Luiz da Silva, 20, que também é suspeito de participar do crime, foi preso em casa, no bairro de Rocha Miranda, na mesma região.
O UOL apurou que o menor estava em uma praça de Marechal Hermes - região onde ocorreu o crime - quando foi localizado e apreendido pelos agentes da 24ª DP, na noite de ontem. Ele tinha a intenção de fugir para a casa de parentes. A arma usada no crime foi um revólver .38, ainda não localizado pelas autoridades.
Segundo a Polícia Civil, o menor disse em depoimento que não sabia que os disparos tinham acertado a atriz. Ele também afirmou que foi a primeira vez que praticou um roubo e que conseguiu a arma com traficantes, com quem havia combinado de dividir o lucro do roubo.
O adulto preso por suspeita de participação no crime é filho de um policial militar do batalhão de Irajá, segundo apurado pelo UOL.
Eliane passava pela rua Costa Filho, em Marechal Hermes, quando foi abordada por dois assaltantes, um deles armado. A atriz não freou diante da abordagem, foi atingida na cabeça e, segundo o Hospital Estadual Getúlio Vargas, morreu antes mesmo de chegar na unidade de saúde. O caso aconteceu por volta das 21h50 de quarta-feira (5).
O crime foi flagrado por uma câmera de segurança do local. A vítima ia deixar uma amiga do teatro em casa quando foi vítima da tentativa de assalto. Toda a ação durou cerca de seis segundos.
Pelas redes sociais, os filhos de Eliane Lorett lamentaram a morte da mãe.
"Não existem palavras pra descrever o que estamos sentindo nesse momento. Minha mãe nos deixou de forma súbita, mas tenho certeza que o carinho, o amor e o jeito dela de ser ficarão conosco por longos anos. Desejo que nunca tenham passado e nem passem pelo sentimento horrível que é perceber que aquele 'até logo' foi um 'adeus'", escreveram Davi de Campos Franchi e Jaqueline de Campos Franchi.
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