SP: Idosa perde R$ 8 mil em golpe da maquininha após motoboy furtar cartão
Uma moradora do bairro Vila Sônia, na zona oeste de São Paulo, denunciou que sofreu um golpe de R$ 8 mil de um falso entregador que foi levar um lanche até a casa dela.
O caso foi registrado na tarde do sábado (5), quando a filha da mulher pediu comida por um aplicativo.
Segundo a vítima, o falso entregador entrou no prédio por volta das 15h20, deixou a porta presa com uma mochila e alegou que a maquininha enviada pela loja não estava com área para receber a transação. Em seguida, ele saiu do edifício com o cartão da vítima.
"Eu dei o cartão para ele passar na maquininha, aí ele falou que estava sem sinal, que ele tinha que ir para fora. No que ele foi para fora, ele montou na moto e foi embora com o cartão. O portão abriu e eu falei: 'moço, moço, meu cartão está com você', e ele foi embora na moto", disse a mulher em entrevista à Bandeirantes.
Segundo a idosa, após fugir do local, o homem fez um saque de R$ 5 mil e outra operação no valor de R$ 3 mil no cartão de crédito.
O momento da fuga do homem foi flagrado por câmeras de segurança do condomínio. A vítima chega a sair do prédio correndo em direção ao motociclista, mas ele foge.
À reportagem da Bandeirantes, a vítima afirmou que registrou dois boletins de ocorrência, mas a delegacia responsável pelas investigações não foi revelada.
De acordo com a idosa, antes de registrar o boletim de ocorrência, ela foi até o restaurante e conversou com funcionários, que afirmaram que os entregadores que vão até o local não fornecem identidade, apenas o código do pedido.
O UOL entrou em contato com o restaurante Blooming Burger, onde as mulheres pediram o lanche, em busca de um posicionamento sobre o assunto.
Por telefone, um funcionário afirmou que as pessoas que podem responder pelo restaurante e presenciaram a chegada do entregador não estavam presentes na noite de hoje, mas entrariam em contato em breve.
A PCSP (Polícia Civil de São Paulo) foi procurada, mas afirmou que não encontrou registros da ocorrência com os dados enviados pelo UOL. Ao programa "Brasil Urgente", da TV Bandeirantes, o delegado-geral da PCSP, Osvaldo Nico Gonçalves, afirmou que as autoridades "tem que apurar essas plataformas, não só o caso do iFood".
Procurado, o iFood informou que repudia "quaisquer desvios de conduta, sejam de consumidores, estabelecimentos parceiros ou entregadores independentes".
Ainda conforme a nota, a empresa disse que "segue apurando internamente o episódio citado pela reportagem para tomar as medidas cabíveis e vai colaborar com as investigações policiais, fornecendo informações que contribuam para elucidar o crime cometido".
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