Topo

Esse conteúdo é antigo

Homem encontrado vivo após 5h em saco cadavérico morre em Goiás

Família do homem internado chegou a receber atestado de óbito; homem foi declarado vivo após passar cinco horas dentro de saco cadavérico - Reprodução/TV Anhanguera
Família do homem internado chegou a receber atestado de óbito; homem foi declarado vivo após passar cinco horas dentro de saco cadavérico Imagem: Reprodução/TV Anhanguera

Do UOL, em São Paulo

03/12/2022 10h08Atualizada em 03/12/2022 10h14

O homem de 62 anos que passou cinco horas vivo dentro de um saco cadavérico após ter a morte erradamente constatada em um hospital de Goiás morreu dias após dar entrada em um hospital oncológico do município de Ceres. José Ribeiro da Silva estava internado desde o começo do ano no Hospital Estadual de Uruaçu.

Na noite da terça-feira (29), a família dele foi informada da morte e acionou uma agência funerária de Rialma, que, cinco horas depois, quando abriu o saco cadavérico no qual José estava, o encontrou vivo e com dificuldade de respirar.

No momento em que José Ribeiro foi considerado vivo, os familiares dele tinham um atestado de óbito emitido pelo hospital nas mãos, constatando que a causa da morte dele foi um câncer na língua.

A Secretaria de Saúde de Goiás, o médico responsável pelo atestado de óbito foi afastado e uma investigação sobre o assunto foi aberta.

A informação da morte oficial de José Ribeiro da Silva foi confirmada pela Polícia Civil nesta sexta-feira (2).

José Ribeiro da Silva, 62, foi dado como morto em hospital estadual de Goiás; agentes funerários constataram, horas depois, que ele estava vivo - TV Anhanguera/Reprodução - TV Anhanguera/Reprodução
José Ribeiro da Silva, 62, foi dado como morto em hospital estadual de Goiás; agentes funerários constataram, horas depois, que ele estava vivo
Imagem: TV Anhanguera/Reprodução

À TV Anhanguera, o delegado responsável pelo caso, Peterson Ramin, afirmou que a causa da morte da vítima foi hipotermia, o que pode ter sido causado pelo tempo que o homem passou em uma câmara fria após ser dado como morto enquanto estava vivo.

O caso é investigado pela Delegacia de Polícia de Uruaçu.