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PM confessa ter matado tatuador amante da esposa no Rio de Janeiro

Giovanni De Oliveira Camarte, policial militar que confessou ter matado tatuador amante de sua esposa - Reprodução/TV Globo
Giovanni De Oliveira Camarte, policial militar que confessou ter matado tatuador amante de sua esposa Imagem: Reprodução/TV Globo

Do UOL, em São Paulo

03/12/2022 11h04

Um policial militar do Rio de Janeiro confessou, na quinta-feira (1º), ter sequestrado e matado o tatuador Douglas Braga, de 32 anos, que estava desaparecido há três semanas, segundo reportagem da TV Globo.

O autor do crime, Giovanni De Oliveira Camarte, confessou à polícia que matou Douglas pelo tatuador ser amante de sua esposa. Ele organizou uma emboscada e, depois, escondeu o corpo da vítima em uma zona de mata remota na região de Nova Iguaçu (RJ).

De acordo com a delegada Ellen Souto, responsável pelo caso na Delegacia de Descoberta de Paradeiros, o policial disse ter fingido ser a esposa para convencer Douglas de comparecer a um encontro.

Assim que chegou no prédio da mulher com quem estaria tendo um caso, Douglas foi rendido por Giovanni, que colocou a vítima amarrada no banco de trás do carro, narrou a delegada em entrevista ao programa RJTV.

A polícia investiga agora se Giovanni agiu sozinho, considerando também a hipótese de ajuda da própria esposa do policial.

Segundo depoimentos prestados por testemunhas e ligações do Disque Denúncia, no momento em que o carro de Douglas é visto em alta velocidade em direção ao local onde seria encontrado seu corpo, um veículo vermelho o acompanha.

Em nota, a assessoria da Polícia Militar do Rio de Janeiro disse que, após policiais terem ido buscar Giovanni para cumprir uma intimação, o autor do crime os conduziu até o local onde escondeu o corpo de Douglas.

No local, foi encontrado queimado o carro da vítima. Uma perícia também foi realizada pela Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense.

"Após ser ouvido na Cidade da Polícia, o policial foi colocado à disposição área Correcional da Corporação, que instaurou um procedimento apuratório paralelamente. O militar aguarda os próximos trâmites judiciais", completa a nota.