Professora atingida por 7 tiros em ataque a escolas tem alta: 'Terror'
Uma professora que está entre as vítimas do ataque a tiros às escolas de Aracruz (ES), que deixou quatro pessoas mortas e feriu 12, teve alta hoje. Atingida por sete tiros nas pernas na escola estadual Primo Bitti, Sandra Guimarães, 58, irá dar continuidade à recuperação em casa.
Duas cirurgias e alta. Enquanto aguardava a alta do Hospital Estadual de Urgência e Emergência São Lucas, em Vitória, Sandra gravou um relato em vídeo sobre a sua situação.
"Estava naquele dia do terror. Tomei sete tiros, cinco na perna esquerda e dois na direita. Tive que passar por duas cirurgias. Estou com a perna um pouco dormente. Recebi alta hoje. Já estou me sentindo bem", disse.
Amigos e funcionários do hospital em Vitória comemoram a alta da professora com balões coloridos.
Orações e mensagens. Após agradecer aos profissionais de saúde pelo atendimento recebido, ela também citou o apoio de amigos e parentes. "[Estavam] o tempo todo em oração. O meu celular está cheio de mensagens, mas não consegui responder todas. O Brasil todo está em oração, me ajudando na recuperação."
Vítimas ainda internadas. Em boletim divulgado hoje de manhã, a Secretaria de Estado de Saúde do Espírito Santo informou que ainda há quatro vítimas hospitalizadas —uma delas em estado grave. Entre as vítimas que continuam internadas, há duas professoras, um aluno de 11 anos e uma aluna de 14 anos.
Aulas remotas. O governo estadual do Espírito Santo anunciou hoje que o ano letivo será concluído com aulas remotas no colégio Primo Bitti, que passa por reformas. A decisão foi tomada após reuniões com professores, pais e alunos.
"Todos estão muito abalados com o ocorrido. E, portanto, sem condições de retornar ao local. Optamos por abrir a escola para os que quiserem ir ao local, mas a oferta das atividades pedagógicas será de forma não presencial, em respeito aos que não querem retornar", disse.
A unidade será aberta para ações de acolhimento a partir da próxima semana.
Investigações do caso. O atirador de 16 anos foi apreendido por ato análogo ao crime de homicídio triplamente qualificado. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil, que deverá encaminhar o inquérito ao Ministério Público na próxima semana.
Em uma nova etapa da investigação, os agentes irão apurar se houve uma eventual participação de terceiros. Após os pais saírem de casa, o atirador pegou as duas armas do pai, um policial militar, e usou o carro da família para ir às escolas onde cometeu o atentado.
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