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Jovem de 22 anos invade escola e ataca três professores no interior de SP

O ex-aluno pulou o muro da escola em Ipaussu (SP), armado de facas e com um simulacro de arma - Reprodução/Redes Sociais
O ex-aluno pulou o muro da escola em Ipaussu (SP), armado de facas e com um simulacro de arma Imagem: Reprodução/Redes Sociais

Colaboração para o UOL

15/12/2022 17h53

Está em estado grave a professora de 26 anos esfaqueada por um ex-aluno que invadiu uma escola estadual no município de Ipaussu (SP), a 361 km de São Paulo, na noite de ontem. Ela foi atingida nas costas e está internada em uma unidade de saúde local. O jovem de 22 anos ainda atingiu uma outra professora, de 43 anos, e agrediu um professor de 27 anos que foi feito refém, antes de ser preso pela Polícia Militar. As aulas do período matutino foram suspensas hoje no município.

O crime ocorreu por volta das 20h, na Escola Estadual Professor Júlio Mastrodomênico, no centro de Ipaussu, na região de Ourinhos. A suspeita é de que o autor do crime estaria se vingando por ter sofrido bullying na época em que estudou no colégio invadido. Os profissionais de educação não tiveram os nomes divulgados.

"O agressor feriu com golpes de faca duas professoras e, com coronhadas, um homem — usando nesta ação um simulacro de pistola", informou a corporação, em nota. A PM foi chamada ao local e, após negociar a rendição com o suspeito, conseguiu detê-lo.

Segundo a SSP-SP (Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo), as vítimas estavam no pátio da instituição de ensino quando foram surpreendidas pelo autor, que pulou o muro. "O homem estava armado com facas e fez um professor de 27 anos refém", informou o órgão.

"As professoras foram socorridas com ferimentos pela equipe do SAMU a hospitais da cidade. Duas facas, um celular e um simulacro foram apreendidos para perícia. O indiciado foi preso em flagrante e permaneceu à disposição do Poder Judiciário. O caso foi registrado como tentativa de homicídio e ameaça no plantão da Delegacia de Ourinhos", explicou, em nota.

A Seduc-SP (Secretaria da Educação do Estado de São Paulo) lamentou o ocorrido e repudiou toda forma de violência dentro ou fora da escola.

"As servidoras atingidas foram imediatamente socorridas pela equipe da unidade escolar e encaminhadas para hospitais da região pelo SAMU", declarou a pasta, em nota. "Não havia estudantes no local no momento do ocorrido. O ex-aluno foi detido pela polícia".

A Diretoria de Ensino de Ourinhos e a escola estão colaborando com as investigações. A equipe central do Programa de Melhoria da Convivência e Proteção Escolar (Conviva-SP) está prestando apoio às servidoras e a comunidade escolar.