Policial militar é preso suspeito de matar mulher e enteada de 3 anos em GO
Um soldado da PM foi preso ontem, após atirar contra a mulher e as duas enteadas em Rio Verde (GO). Rafael Martins Mendonça, 32, estava em horário de folga, dentro da própria residência, quando ocorreu o crime, segundo a corporação em que trabalhava.
A mulher, Elaine Barbosa de Sousa, 28, e a enteada de 3 anos morreram na hora. A outra enteada, de 5 anos, está internada em um hospital com quadro de saúde estável, segundo informou a TV Anhanguera, afiliada da Globo na região.
Ao UOL, a Polícia Militar informou que a arma utilizada no crime era de propriedade particular de Rafael, que foi preso e autuado em flagrante por feminicídio. O armamento foi apreendido e entregue na delegacia.
Agora, Rafael está em prisão militar, onde aguarda os procedimentos legais. A PMGO (Polícia Militar de Goiás) lamentou "profundamente o ocorrido, que deixa a todos nós consternados com tamanha tragédia."
A corporação também disse que a família das vítimas receberá "apoio solidário neste momento de luto."
"A Polícia Militar determinou a abertura de um Procedimento Administrativo Disciplinar e está tomando as medidas administrativas cabíveis. Ressaltamos que este caso será apurado com o devido rigor", finaliza nota.
Nas redes sociais, familiares e amigos fizeram homenagens à Elaine. "Ver vocês dentro de um caixão vai ser a pior coisa. Era tão humilde, de sorriso fácil. Sempre com um sorriso no rosto. Vai fazer muita falta para todos", escreveu uma prima.
Em caso de violência, denuncie
Ao presenciar um episódio de agressão contra mulheres, ligue para 190 e denuncie.
Casos de violência doméstica são, na maior parte das vezes, cometidos por parceiros ou ex-companheiros das mulheres, mas a Lei Maria da Penha também pode ser aplicada em agressões cometidas por familiares.
Também é possível realizar denúncias pelo número 180 — Central de Atendimento à Mulher — e do Disque 100, que apura violações aos direitos humanos.
Há ainda o aplicativo Direitos Humanos Brasil e através da página da Ouvidoria Nacional de Diretos Humanos (ONDH) do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH). Vítimas de violência doméstica podem fazer a denúncia em até seis meses.
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