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Por fofocas sobre traições, jovem foge após quase ter casa invadida no RJ

Polícia Militar foi acionada por pai de jovem que moradores acreditava ser administradora de perfil de fofocas na internet - Reprodução de vídeo
Polícia Militar foi acionada por pai de jovem que moradores acreditava ser administradora de perfil de fofocas na internet Imagem: Reprodução de vídeo

Do UOL, em São Paulo

16/12/2022 16h43Atualizada em 16/12/2022 16h43

Uma mulher precisou ser escoltada pela Polícia Militar após fugir de casa, devido à tentativa de agressão por parte de um grupo de mulheres, no bairro de Cosmos, zona oeste do Rio de Janeiro. Elas acreditavam ter sido difamadas por um perfil de fofocas locais nas redes sociais e que a jovem seria uma das autoras da página, o que ela negou em depoimento à polícia.

O caso foi registrado na tarde de ontem. Segundo a PM, o pai da jovem, que não teve identidade divulgada, chamou os policiais após "várias mulheres não identificadas tentarem adentrar a residência da vítima para agredi-la".

O perfil em questão é o "Explana Santa Margarida CG", que faz publicações sobre casos de traição no bairro de Santa Margarida na rede social. Pouco após a confusão, o perfil chegou a publicar vídeos da movimentação na frente da casa dela e divulgou os áudios enviados antes da confusão.

"Se você quer saber, até fake eu fiz para falar de você para ver se iam repostar, e não repostaram. Eu vou no seu portão com a minha mãe e a minha mãe vai te esfaquear toda", diz um dos áudios. "Se não for você, você vai ter que me falar quem é. E você pode ter certeza do inferno que você vai viver, meu amor", continua.

O perfil também publicou registros de reportagens televisivas sobre o assunto e chegou a comemorar o engajamento nas redes sociais, ganhando mais visualizações nos stories do que o número total de seguidores, que na tarde de hoje passava de 10 mil.

O UOL procurou a jovem em questão por mensagem de texto e via redes sociais e tenta contato com seu representante legal, mas, até o momento, não obteve resposta. Este espaço será atualizado tão logo haja manifestação.

Em nota, a Polícia Civil do Rio de Janeiro confirmou que o caso foi registrado na 35ª DP de Campo Grande e disse que a mulher escoltada pela PM foi ouvida.

"Diligências estão em andamento para esclarecer todos os fatos", pontuou o comunicado. O UOL questionou ao órgão quais crimes são investigados no episódio, mas não recebeu retorno até o momento.