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Chuva abaixo da média e pouco calor: como começa o verão no Brasil

Modelo de temperatura entre os dias 21 e 26 de dezembro mostra previsão de dias amenos em parte do Brasil  - Reprodução/Climatempo
Modelo de temperatura entre os dias 21 e 26 de dezembro mostra previsão de dias amenos em parte do Brasil Imagem: Reprodução/Climatempo

Do UOL, em São Paulo

20/12/2022 04h00Atualizada em 21/12/2022 10h19

O verão no Hemisfério Sul começa nesta quarta-feira (21), às 18h48 (horário de Brasília). No Brasil, o início da nova estação deve ser marcado por chuva abaixo da média e temperaturas amenas em grande parte do país.

O Sul deve registrar baixos índices de pluviosidade, especialmente em Santa Catarina e no oeste do Rio Grande do Sul, segundo a Climatempo.

O cenário é o mesmo em boa parte do Sudeste e do Mato Grosso do Sul, apesar dos temporais isolados típicos da estação, que ainda devem acontecer.

Bahia é exceção na tendência de estiagem. Apesar da previsão de pouca água em grande parte do Brasil, algumas regiões ainda devem ter índices de pluviosidade superando a média. Entre elas está o território baiano, que sofreu com tempestades no final do ano passado e deve voltar a receber grande quantidade de chuva neste final de mês.

Espírito Santo, o norte de Minas Gerais e Goiás também acompanharão as médias históricas de chuva para o verão.

Chuva pode aumentar depois do Natal. Apesar da previsão de escassez de chuva nos primeiros dias da estação, a Climatempo alerta que algumas projeções apontam aumento de chuva no Sul do Brasil, especialmente no Rio Grande do Sul, logo depois do Natal.

Entenda a estiagem

  • O La Niña está agindo sobre as águas superficiais do Oceano Pacífico, na faixa equatorial
  • Sob o fenômeno, os ventos alísios, que deslocam massa de ar quente e úmido, se intensificam
  • O problema é que essas massas fluem de leste para oeste, na direção contrária ao Sul brasileiro
  • O sentido dos ventos explica, em parte, a ausência de chuva em parte de dezembro na região
  • Apesar da tendência, o MetSul destaca que os efeitos do La Niña variam de ano a ano, nem sempre causando seca

Temperatura fica abaixo da média, mas ainda alta. A previsão de meteorologistas ainda aponta que o calor intenso, típico do verão no Brasil, não deve dar as caras nos primeiros dias da estação.

Porém, isso não quer dizer que os brasileiros devem esperar frio: As temperaturas continuam altas, apesar de não atingir as médias históricas. Até o Natal, os dias mais quentes serão no Oeste do Sul do país, próximo à fronteira com os países vizinhos, com temperaturas entre 35°C e 40°C, segundo o MetSul.

Calor recorde não deve se repetir. Já no Sudeste, as festas de final de ano devem ser marcadas por dias abafados, mas sem calor extremo, com os dias mais quentes previstos para 2023.

Em escala nacional, mesmo com a previsão de um verão intenso, a expectativa é de que o calor no Brasil seja menos intenso nesse novo ciclo, sem quebrar os recordes vistos na onda de calor histórica entre dezembro de 2021 e março deste ano.

O verão no Brasil termina em 20 de março de 2023.