Segurança em SP prioriza combate a roubo de celular e sequestro relâmpago
O secretário estadual da Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, afirmou que elegeu como prioridade no início do mandato três crimes que mais incomodam os paulistas. Enfrentar os delitos é a primeira medida para aumentar a sensação de segurança da população, afirma.
A gente sabe, hoje, que o roubo de celular, o sequestro na modalidade de Pix e o tráfico de drogas são coisas que incomodam demais a população, afligem a população. Com base nisso, o nosso foco operacional é combater esses delitos num primeiro momento."
Derrite citou duas medidas para enfrentar esses crimes. A primeira é firmar parcerias com as guardas civis municipais. "Nós vamos, de maneira inovadora, integrar as guardas municipais para participarem conosco".
O delegado-geral da Polícia Civil, Artur José Dian, disse que o estado fornecerá treinamentos aos guardas municipais para padronizar a atuação. Os cursos serão oferecidos pelas polícias Civil e Militar, a depender da especialidade. Também haverá um trabalho para padronizar a comunicação.
O planejamento prevê que os pontos com mais crimes sejam enfrentados com ações conjuntas dessas três corporações —polícias Militar, Civil e guarda municipal. A ideia é que as polícias se beneficiem do conhecimento específico territorial das guardas.
"Quando vai com unidade que conhece o local, facilita", afirma Dian.
Para haver a parceria é preciso aval dos municípios. Segundo o delegado, já houve sinalização positiva dos prefeitos com quem conversou —a lista inclui municípios como São Paulo, Campinas, São Bernardo do Campo e São José do Rio Preto.
Outra medida para combater o roubo de celular, o sequestro relâmpago e o tráfico de drogas é recompor o efetivo —que está muito abaixo do necessário, segundo Derrite. "Foi uma herança", declarou, alfinetando as gestões anteriores do PSDB.
O secretário da Segurança Pública disse que nomeou 878 policiais militares e que prepara concurso para contratar 2,5 mil policiais civis.
Câmeras em fardas continuam
As declarações foram feitas ontem (3), durante cerimônia de posse do novo comandante da Polícia Militar. O coronel Cássio Araújo de Freitas assumiu o posto e afirmou que os contratos assinados para câmeras nas fardas serão mantidos.
Para ele, os equipamentos ajudam a produzir provas que podem ser usadas, posteriormente, na condenação de criminosos. "Um dos trabalhos fundamentais da polícia, além de evitar o crime, é produzir provas de qualidade para o Judiciário e as câmeras auxiliam muito nisso, inclusive para robustecer a versão dos policiais."
Mas o coronel ponderou que haverá uma avaliação dos custos dos equipamentos e que um estudo já foi solicitado —o que não significa a interrupção do uso das câmeras. "Os programas não serão descontinuados."
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