PM da reserva mata empresário durante audiência de negociação de dívida
Um homem de 67 anos foi assassinado durante uma audiência de conciliação no Procon de Mato Grosso do Sul na manhã de hoje. Segundo informações preliminares, um policial militar reformado de 53 anos teria atirado contra Antônio Caetano de Carvalho por uma dívida de R$ 630. A Polícia Civil está investigando o caso.
As atividades no Procon foram suspensas e devem retornar apenas na quarta-feira (15). O Governo de Mato Grosso do Sul disse, em nota, que "lamenta profundamente o ocorrido" e "se solidariza com familiares e amigos do empresário",
"A exigência do rigor da lei nas investigações e punição do culpado é o compromisso que assumimos com a sociedade sul-mato-grossense. Por fim, reforçamos que daremos todo suporte psicológico necessário aos servidores do órgão", diz comunicado.
Antônio gerenciava a empresa Aliança Só Hilux, especializada em automóveis. A ACICG (Associação Comercial e Industrial de Campo Grande) lamentou a morte do empresário e diretor da entidade.
"A ACICG manifesta suas condolências aos familiares e amigos neste momento de pesar", diz comunicado.
Amigos também prestaram homenagens ao empresário pelas redes sociais. "Você sempre teve a minha admiração por sempre me passar a imagem de um homem humilde e um profissional centrado e coerente", escreveu um amigo. "A atitude covarde desse homem acabou com sua vida e de sua família, e deixou a todos nós perdidos no sentimento de perda. Ainda não acredito."
Outro amigo ainda falou sobre a indignação das circunstâncias do assassinato. "Como explicar que uma pessoa com feitos maravilhosos para Campo Grande, uma história de vida empreendedora, com atuação em diversos segmentos sociais e comerciais, pode ser covardemente assassinada dentro de uma instituição pública, como o Procon", escreveu ele.
O nome do policial não foi divulgado e, por esta razão, a reportagem não localizou a respectiva defesa. Ele ainda não foi localizado pelas autoridades.
A reportagem questionou a Polícia Civil sobre quem é o responsável pela dívida, mas não obteve retorno.
O UOL entrou em contato com a Polícia Militar para um posicionamento, mas não obteve retorno. O texto será atualizado assim que houver manifestação.
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