'Foi covardia', diz filho de empresário morto no Procon após cobrar militar
Vagner Tomé Caetano, de 46 anos, diz que espera por Justiça após o pai, o empresário Antônio Caetano, de 67 anos, ser assassinado com três tiros na cabeça durante uma audiência de conciliação no Procon, em Campo Grande.
O suspeito é um policial militar reformado identificado como José Roberto. Ele teria feito um serviço automotivo na empresa da vítima e não concordava em pagar a dívida de R$ 630.
Ter o sangue frio de, em uma mesa de conciliação, atirar três vezes contra a cabeça de um idoso, só pode ser doente, um assassino. Vagner Caetano, filho da vítima ao UOL.
O suspeito entrou contra o empresário no Procon devido a demora na realização de um serviço automotivo no fim de 2022.
Para Vagner, o crime foi premeditado, pois na primeira audiência que aconteceu na sexta-feira (10), o conciliador deu ganho de causa à empresa de Caetano, não vendo ser cabível indenização ao policial em razão da alegada demora no serviço feito pela empresa.
O motor do carro do suspeito foi refeito pela vítima, mas uma troca de óleo realizada pela empresa no valor de R$ 630 não estava na cobertura da garantia do veículo e precisava ser paga pelo policial, que discordava da cobrança.
"O policial se sentiu lesado e queria uma indenização, mas no Procon entenderam que não cabia a indenização dando ganho de causa ao meu pai", falou Vagner.
Policial se irritou com cobrança e disparou. Durante o segundo encontro, houve uma discussão entre as partes. Quando os ânimos foram acalmados, Antônio Caetano cobrou o policial.
Ao ser cobrado, José Roberto se levantou falando que iria pagar a dívida, dando passos para trás e atirando três vezes contra a cabeça de Caetano na sala na frente de outras pessoas.
Quem entra armado em uma sala de conciliação? Meu pai foi morto de forma covarde. Ele (policial) não acabou só com a minha família. Hoje sou um filho que teve o pai assassinado, mas o filho dele vai falar que tem um pai assassino. Vagner Caetano
O militar fugiu a pé e ainda não foi encontrado. A defesa dele disse que ainda não conseguiu localizá-lo. "Estamos à procura dele para que possa se entregar", disse o advogado Paulo Doreto.
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