PF faz operação contra grupo que fraudou R$ 1,9 milhão de contas do BB
A Polícia Federal realiza operação hoje contra grupo suspeito de fraudar contas bancárias de prefeituras de vários estados. As irregularidades, que somam mais de R$ 1,9 milhão, aconteceram em janeiro de 2022 contra o Banco do Brasil.
Os investigados podem responder pelos crimes de organização criminosa, furto qualificado mediante fraude em ambiente cibernético e lavagem de dinheiro.
A PF cumpre 13 mandados de busca e apreensão no Distrito Federal, São Paulo, Maranhão, Piauí e Tocantins. Também são cumpridas ordens judiciais de bloqueio de bens e valores dos investigados para "recuperar o montante desviado".
O grupo criminoso realizou acessos e transações fraudulentas, ocasionando prejuízos financeiros aos clientes —pessoas jurídicas, órgãos e entidades governamentais.
Após obter os dados bancários, o grupo realizava operações pela internet, efetuando transferências eletrônicas para contas bancárias diversas.
As vítimas identificadas até o momento são dos municípios de:
- Curral de Dentro (MG)
- Jenipapo de Minas (MG)
- Santa Helena de Minas (MG)
- Talismã (TO)
- Tupirama (TO)
Além dos clientes que formalizaram o registro de ocorrência junto ao Banco do Brasil, a PF também identificou acessos em contas de outros clientes, que ainda não contestaram as transações.
"Tal informação indica que o dinheiro desviado pelos criminosos pode superar o montante identificado até o momento."
Em nota enviado ao UOL, o Banco do Brasil diz que denunciou o esquema à Polícia Federal assim que detectou as fraudes, mas ressaltou que "a responsabilidade pela gestão e movimentação das contas dos clientes do setor público compete aos gestores e seus prepostos".
Leia a nota completa:
"O Banco do Brasil informa que não há registro de invasão aos seus sistemas no caso das transferências indevidas realizadas no âmbito da operação Cyber Impetum da Polícia Federal.
O Banco orienta seus clientes a manterem as credenciais de acesso às contas em total segurança, além de utilizarem equipamentos confiáveis, livres de vírus e programas de captura de senhas.
A responsabilidade pela gestão e movimentação das contas dos clientes do setor público compete aos gestores e seus prepostos. O Banco do Brasil denunciou o esquema à Polícia Federal assim que detectou as fraudes e segue colaborando com as investigações policiais por meio do repasse de informações no seu âmbito de atuação."
Segundo a PF, o nome da operação, Cyber Impetum, é inspirado na expressão em latim que significa ataque cibernético, "visto que a investigação identificou atuação dos criminosos que se dedicam a praticar furtos em contas bancárias, atacando de forma cibernética".
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