Planejado para voar em metrópoles: como é o helicóptero que caiu em SP
A aeronave que caiu na tarde de hoje na zona oeste de São Paulo era um monomotor Robinson Helicopter R44 II, fabricado em 2007. O modelo começou a ser produzido em larga escala a partir dos anos 1990, nos Estados Unidos, por uma das maiores empresas de helicópteros do mundo.
Como era?
- O helicóptero suportava até 1.134 kg;
- A capacidade máxima era de 3 passageiros;
- O modelo foi pensado para voar em grandes metrópoles;
- Com motor de pistão, o custo operacional por hora é de aproximadamente US$ 290, o equivalente a R$ 1.530, na cotação atual;
- Ele era da versão mais recente do projeto. Uma das evoluções em relação aos modelos anteriores é um sistema de injeção eletrônica de combustível;
- Com a melhoria, o helicóptero ganha um maior desempenho para partida em climas quentes e frios;
- Além disso, o novo modelo ainda conta com a opção de dispor de ar-condicionado na aeronave.
Da maior fabricante. A Robinson Helicopter Company é uma empresa da Califórnia, nos Estados Unidos, e é considerada a maior fabricante de helicópteros civis do mundo. A companhia foi fundada em 1973.
O modelo desse helicóptero que caiu em São Paulo era operado pela Helimarte Táxi Aéreo de passageiros e pela Geoglifo Atividades Geoespaciais Ltda. Ele tinha autorização para voos noturnos e estava habilitada para táxi aéreo.
O piloto e três passageiros morreram na queda. As vítimas foram identificadas, mas as identidades delas ainda não foram divulgadas, apenas a informação de que três são de São Paulo e uma do Rio de Janeiro, que voltavam de um almoço no Guarujá, segundo informações do Corpo de Bombeiros, confirmada pela empresa que operava o voo.
Problemas técnicos não foram reportados. O piloto solicitou autorização para pouso à torre de comando do Campo de Marte e não fez mais contato nem reportou problemas técnicos, afirmou o advogado da Helimarte, Sergio de Carvalho, em entrevista coletiva no local do acidente, a 2 km do local de pouso. Ele afirma que a aeronave estava regular, revisada e negou possibilidade de pane seca (quando há falta de combustíveis) — a informação será verificada na perícia técnica.
O Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) está apurando as causas da queda.
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