RJ: Menino de quatro anos morre após cair do quarto andar de prédio

Um menino de 4 anos morreu após cair do quarto andar de um prédio em Bangu, zona oeste do Rio, na madrugada de hoje (21). Ele estava no apartamento da tia.

O que se sabe até agora:

• Marcelle dos Santos Vicente, tia do menino, foi acordada por vizinhos por volta das 4h da manhã, que avisaram da queda. Essa teria sido a primeira vez que o menino dormiu na tia
• Heitor Gabriel dos Santos Ferreira caiu da janela, chegou a ser socorrido com vida ao Hospital Municipal Albert Schweitzer, mas não resistiu.
• O apartamento onde ocorreu a tragédia fica localizado em um conjunto habitacional, na comunidade do Conjuntão. O imóvel era recém-alugado e, de acordo com a polícia, estava pouco mobiliado e só tinha um sofá, embaixo da janela, sem grade de proteção. Ao longo do dia, a Polícia Civil realizou diligências, ouviu testemunhas, a mãe do menino, Renata dos Santos Ferreira, e pediu uma perícia.

"Vimos alguns vídeos que mostram o menino escalando. Durante a madrugada ele subiu no sofá, veio se debruçar por algum barulho externo que tenha chamado atenção e, de repente, se desequilibrou e caiu"
Luiz Henrique Ferreira Guimarães, titular da 34ª DP, que investiga o caso.

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"A Marcelle foi avisada por pessoas na rua, conhecidos que ligaram para ela. Temos a comprovação de que ela desceu correndo, então está descartado qualquer hipótese de abandono de incapaz com resultado morte. Essa criança foi socorrida e veio a falecer no hospital"
Luiz Henrique Ferreira Guimarães

"Ao final das investigações, essa mãe será muito possivelmente indiciada por homicídio culposo, porque a lei penal impunha a ela o dever de cuidado e cautela especial. Considerando que a criança já era agitada, tinha o hábito de escalar, subir nas coisas, era totalmente previsível que um sofá embaixo da janela iria facilitar que essa criança viesse a se debruçar e consequentemente cair"
Luiz Henrique Ferreira Guimarães

O UOL fez contato com Marcelle e Renata através das redes sociais, mas até a conclusão da reportagem não obteve retorno.