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Cheia inunda bairros e destroi casas no AC; ministros liberam R$ 1,4 milhão

Cheia de rio alaga bairros inteiros no Acre

Do UOL, em São Paulo

26/03/2023 17h16Atualizada em 27/03/2023 07h31

O ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, e a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, sobrevoaram neste domingo as áreas atingidas pelo transbordamento de igarapés o Rio Acre, na região metropolitana de Rio Branco.

O que está acontecendo:

  • O rio Acre atingiu 16,31 metros neste sábado (25), causando transbordamentos. O nível da água subiu de 16,26 metros para 16,42 metros --a cota para transbordar é de 14 metros-- e a cheia atingiu 48 bairros na capital do Acre e em cidades vizinhas.
  • 32 mil pessoas foram afetadas pela cheia. Cerca de 1.050 pessoas estão desabrigadas e 2.180 desalojadas. O governo estadual e a prefeitura mantêm abrigos em escolas públicas e prestam toda assistência às famílias.
  • O governo federal afirmou que destinará R$ 1,43 milhão para ações de assistência humanitária em Rio Branco. Os municípios de Epitaciolândia, Assis Brasil e Brasiléia também estão entre os mais atingidos por enxurradas e enchentes de rios e igarapés.
  • Os ministros foram recebidos pelo governador Gladson Cameli e pelo prefeito Tião Bocalom. As autoridades fizeram um sobrevoo de helicóptero nas áreas afetadas pela enxurrada.
  • A comitiva percorreu ainda ruas do bairro Conquista, uma das comunidades mais impactadas pela cheia repentina do Igarapé São Francisco. Centenas de famílias tiveram suas casas invadidas pelas águas.

Para agilizar a assistência do governo federal aos municípios atingidos, nós trouxemos para Rio Branco técnicos da Defesa Civil Nacional. Eles realizarão os planos de trabalho para a solicitação de recursos federais para assistência humanitária, restabelecimento de vias públicas, pontes e até mesmo reconstrução das casas das pessoas atingidas pelo desastre."
Waldez Góes, ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional

Temos mapeados 1.058 municípios brasileiros que sofrerão com mais frequência a incidência de grandes volumes de chuva ou estiagens severas. Vamos apresentar um projeto para que estas cidades possam estar permanentemente em situação de emergência para a ajuda do governo federal seja feita com rapidez."
Marina Silva, ministra do Meio Ambiente

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