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Após ataque, sindicato dos professores de SP cobra mais segurança

Alunos e professores foram esfaqueados dentro de escola na zona oeste - Reprodução/Google Maps
Alunos e professores foram esfaqueados dentro de escola na zona oeste Imagem: Reprodução/Google Maps

Do UOL, em São Paulo

27/03/2023 11h11

A Apeoesp (Sindicato dos Professores do Estado de São Paulo) afirmou que vem cobrando ações do governo estadual para reduzir casos como o de hoje na Escola Thomazia Montoro, na Vila Sônia, zona sul da capital.

O que aconteceu?

  • Um adolescente entrou na escola e atacou ao menos seis pessoas --uma professora morreu;
  • O adolescente suspeito foi apreendido;
  • "Faltam funcionários nas escolas, o policiamento no entorno das unidades escolares é deficiente e, sobretudo, não existem políticas de prevenção que envolvam a comunidade escolar para a conscientização sobre o problema e a busca de soluções", disse a Apeoesp;
  • O sindicato também afirmou que "há anos" faz pesquisas sobre a violência nas escolas e cobra a secretaria de Educação;

É necessário que o governo do Estado ouça a comunidade e, de imediato, que recomponha o quadro de funcionários das escolas estaduais --não com pessoal terceirizado, mas com servidores selecionados por meio de concurso público-- e retome o programa de mediação escolar."
Sindicato dos Professores do Estado de São Paulo

O UOL procurou a Secretaria de Educação e, se enviado algum posicionamento, o texto será atualizado.

Desmonte das políticas públicas. A presidente da Apeoesp, a deputada estadual Bebel Noronha (PT), criticou o governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos) e e afirmou que o governador e o secretário de Educação, Renato Feder, "têm sangue nas mãos".

Política pública é algo sério demais para ficar nas mãos de aventureiros. O que dirá o senhor governador e o senhor secretário sobre mais esse descalabro?"
Bebel Noronha, deputada estadual e presidente da Apeoesp