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Brasileiro de 16 anos é morto a facadas em metrô de Toronto, no Canadá

Pais de Gabriel disseram que se mudaram do Brasil para o Canadá em 2000 - Reprodução/Global News e arquivo pessoal
Pais de Gabriel disseram que se mudaram do Brasil para o Canadá em 2000 Imagem: Reprodução/Global News e arquivo pessoal

Colaboração para o UOL, em Brasília

30/03/2023 15h59Atualizada em 30/03/2023 16h18

Gabriel Magalhães, de 16 anos, morreu no último sábado após ser alvo de golpes de faca em uma estação de metrô em Toronto, no Canadá.

O que aconteceu:

Segundo testemunhas, Gabriel estava sentado em um banco no subsolo da estação quando o suspeito se aproximou e o esfaqueou sem motivação aparente. A vítima teve ferimentos graves e foi transportada para o hospital, onde morreu poucas horas depois, de acordo com a polícia.

O suspeito, identificado como Jordan O'Brien-Tolbin, de 22 anos, foi preso no último sábado e acusado de homicídio em primeiro grau. Em um comunicado, a vice-prefeita de Toronto, Jennifer McKelvie, chamou o assassinato do adolescente de tragédia. "Meus pensamentos estão com a família e amigos de Gabriel Magalhães enquanto eles lamentam esta perda", disse ela.

O assassinato do brasileiro ocorre após uma série de ataques aleatórios no metrô da cidade canadense no início deste ano. De janeiro a fevereiro, o Serviço de Polícia de Toronto notificou o público sobre ao menos 14 crimes violentos diferentes contra passageiros ou funcionários.

Eu culpo o sistema. Se nós quisermos resolver o problema, precisamos ir mais fundo do que colocar guardas no metrô e nas ruas. Precisamos do apoio apropriado. Precisamos investir mais. Toronto é uma cidade rica. Nós pagamos muitos impostos e queremos que nosso dinheiro vá para a segurança."
Andrea Magalhães, mãe de adolescente morto no Canadá, ao Global News

Família se mudou de São Paulo por causa da violência

Ao canal Global News, Andrea e o marido, Antônio Magalhães, pai de Gabriel, disseram que se mudaram do Brasil para o Canadá em 2000. "Nós deixamos São Paulo, uma cidade muito, muito perigosa, muito violenta. Procurávamos uma vida melhor, oportunidades, e queríamos ter filhos. Nós queríamos segurança".