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Crianças mortas em ataque à creche eram todos filhos únicos, diz prefeito

Do UOL, em São Paulo

05/04/2023 15h24Atualizada em 05/04/2023 16h44

O prefeito de Blumenau, Mário Hildebrandt (Podemos), disse que todas as vítimas fatais do ataque na creche Cantinho Bom Jesus, em Blumenau (SC), eram filhos únicos. Quatro crianças morreram.

O que aconteceu

O prefeito iniciou a entrevista coletiva pedindo um minuto de silêncio em respeito às vítimas.

Além das vítimas fatais, outras cinco crianças ficaram feridas e estão no hospital. Elas devem receber alta em até 24 horas, segundo a vice-prefeita da cidade Maria Regina Soar (PSDB).

O prefeito reforçou que as fake news sobre o caso devem ser combatidas.

O agressor se apresentou à Polícia Militar e foi preso. Segundo o delegado Ulisses Gabriel, da Polícia Civil do estado, o homem vai responder por homicídio qualificado.

Não tenho palavras para descrever a atitude desse indivíduo e não tenho palavras a não ser o conforto de Deus para as famílias que perderam seus filhos nesse momento tão trágico. São todos filhos únicos, então um desafio gigantesco e enorme para cada um, alguns até servidores municipais."
Mário Hildebrandt, prefeito de Blumenau

O que se sabe

O crime ocorreu no Cantinho Bom Pastor, uma creche privada localizada no bairro Velha, que abrigava 40 crianças no momento do ataque.

Dos 5 feridos, 4 foram levados ao Hospital Santo Antônio: duas meninas de 5 anos, um menino também de 5, e outro menino de 3. O estado de saúde das crianças é estável, segundo o hospital.

As aulas na rede municipal de ensino foram canceladas hoje. A prefeitura decretou luto.

O agressor não possui ligações com a creche, de acordo com as investigações. Ele tem passagens pela polícia por lesão corporal, dano e porte de drogas. Hoje, o homem parou uma moto em frente à creche e invadiu o local pulando o muro, com uma machadinha.

A Polícia Civil informou que vai extrair dados de computadores e celulares do autor do ataque. O objetivo é verificar se houve participação direta ou indireta de outras pessoas. A polícia também tenta obter imagens de câmeras de segurança.