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Quadrilha de PE usava fotos de ministros para aplicar golpes pelo WhatsApp

Primeira reunião ministerial de Lula - Pedro Ladeira
Primeira reunião ministerial de Lula Imagem: Pedro Ladeira

Colaboração para o UOL, em Salvador

05/04/2023 15h52Atualizada em 05/04/2023 16h57

A "Operação Shark Attack" foi deflagrada hoje (5) pelas polícias civil do Distrito Federal e de Pernambuco.

O que aconteceu:

O grupo criminoso foi formado em Pernambuco. Segundo a polícia, eles cometiam estelionato por meio de fraude eletrônica;

As vítimas, em sua maioria, seriam representantes de órgãos do governo ligados a algum ministério;

Foram criados perfis falsos de vários ministros do governo passado e do atual;

Mandados de busca e apreensão. Ao todo foram cumpridos 3 mandados em Pernambuco, sendo dois deles na cidade de Jaboatão dos Guararapes e o terceiro em Paulista;

Apreensão. Foram apreendidos diversos equipamentos de informática ligados a uma central de distribuição de sinal de internet clandestina;

Fuga. O principal suspeito da investigação fugiu "devido à complexidade de acesso à comunidade/favela", segundo a polícia, e por ter percebido a presença dos policiais.

Como o golpe funcionava:

Perfis falsos. De acordo com a polícia, os criminosos criavam falsos perfis no Whatsapp, colocando fotos de diversos políticos do alto escalão do Poder Executivo, como ministros de estado e presidentes de partidos políticos;

Transferências. A fraude consistia em transferir valores das contas das vítimas para serem distribuídos em outras contas, ocultando a origem ilícita do dinheiro;

Central clandestina. Os criminosos teriam agido a partir de uma central de distribuição de sinal de internet clandestina, localizada em uma comunidade no bairro de Piedade, em Jaboatão dos Guararapes.