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Merendeiras são presas no DF por suposto desvio de alimentos de escolas

As merendeiras não utilizavam todos os produtos destinados às escolas e desviavam os alimentos - Divulgação / Polícia Civil do Distrito Federal
As merendeiras não utilizavam todos os produtos destinados às escolas e desviavam os alimentos Imagem: Divulgação / Polícia Civil do Distrito Federal

Colaboração para o UOL, em Salvador

18/04/2023 16h23Atualizada em 18/04/2023 16h32

A Polícia Civil do Distrito Federal prendeu ontem sete pessoas, incluindo quatro merendeiras, por suposta participação em esquema de desvio de alimentos de escolas públicas.

O que aconteceu:

As merendeiras presas têm idade entre 37 e 60 anos.

As investigações tiveram início após uma denúncia anônima sobre uma funcionária da escola Centro de Ensino Fundamental, nº 103, em Santa Maria, participar do esquema.

Elas foram presas em flagrante enquanto saíam da escola com diversos alimentos.

Também foram presos dois funcionários da empresa responsável pelo transporte dos alimentos, que desviavam as rotas dos produtos.

Dois suspeitos ligados à empresa vão responder por peculato e associação criminosa.

Um terceiro suspeito de receptação qualificada segue com apuração em andamento.

Os presos ligados à empresa de transporte foram presos no momento em que entregavam os produtos.

As merendeiras foram autuadas em flagrante por peculato e associação criminosa. Caso condenadas, podem ficar até 15 anos na prisão.

Como o esquema funcionava:

As merendeiras não utilizavam todos os produtos destinados às escolas para sobrar e desviar os alimentos.

O desvio de alimentos de escolas públicas do DF acontecia havia vários anos.

Três motoristas e dois outros funcionários alteravam as rotas e seguiam em direção a estabelecimentos comerciais para vender os produtos.

Caixas de carne eram vendidas por até R$ 5, valor bem abaixo do mercado.