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Dois suspeitos por tráfico morrem em confronto no Jacarezinho, diz PM

Moradores postaram vídeo na internet de homem ferido após ação da PM na favela do Jacarezinho, zona norte do Rio. Dois suspeitos morreram após tiroteio, segundo a PM - Reprodução
Moradores postaram vídeo na internet de homem ferido após ação da PM na favela do Jacarezinho, zona norte do Rio. Dois suspeitos morreram após tiroteio, segundo a PM Imagem: Reprodução

Do UOL, em São Paulo

13/05/2023 11h36

Dois suspeitos de integrar o tráfico de drogas morreram ontem à noite em uma ação da Polícia Militar na favela do Jacarezinho, zona norte do Rio de Janeiro.

O que aconteceu

Segundo a corporação, suspeitos de integrar o tráfico de drogas atiraram contra os PMs em uma tentativa de abordagem, dando início a um confronto. A ação ocorreu em um local conhecido por ser ponto de venda de entorpecentes, ainda de acordo com a PM.

Após o confronto, a PM disse ter apreendido uma pistola, um revólver, uma granada e drogas no local. Segundo a corporação, os suspeitos foram levados ao Hospital Salgado Filho, mas não resistiram aos ferimentos.

Procurada, a Polícia Civil informou que o caso está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios.

Moradores usaram as redes sociais para relatar os confrontos na favela do Jacarezinho. Neles, há o vídeo de um homem supostamente ferido sendo carregado por outras duas pessoas na favela. Os moradores alegam que ele não estava envolvido na ação. O caso não foi relatado pela polícia.

Segundo a PM, dois suspeitos morreram em confronto na favela do Jacarezinho, zona norte do Rio de Janeiro - Divulgação/Polícia Militar do Rio de Janeiro - Divulgação/Polícia Militar do Rio de Janeiro
Segundo a PM, dois suspeitos morreram em confronto na favela do Jacarezinho, zona norte do Rio de Janeiro
Imagem: Divulgação/Polícia Militar do Rio de Janeiro

Jacarezinho teve 28 mortes em ação mais letal do RJ

Há dois anos, a ação policial considerada como a mais letal da história do Rio deixou 28 mortos. Ações movidas por 14 famílias pedem indenização ao Estado por causa da operação.

A alegação é de que houve desrespeito à decisão do STF de restringir operações policiais durante a pandemia. As famílias também argumentam que erro no socorro prestado a vítimas já mortas para alterar a cena do crime.

As famílias alegam que há indícios de execução. As ações somam mais de R$ 29 milhões entre danos morais, pensões para dependentes e custeio de tratamento psicológico das famílias.

Quatro policiais foram denunciados à Justiça, mas somente dois deles viraram réus. Procurado, o governo do RJ disse que iria avaliar qual posição jurídica seria adotada no processo.