Censo 2022 mostra inédita queda de população em 8 capitais; veja lista
O Censo 2022 registrou, pela primeira vez, queda na população em capitais do Brasil.
O que mostra o Censo
Oito capitais tiveram taxa de crescimento geométrico negativa, com destaque para Salvador e Rio de Janeiro, em números absolutos.
O IBGE usa a taxa de crescimento geométrico, pois mostra o ritmo médio de crescimento anual da população e é diferente da variação absoluta, que seria a comparação entre o população total dos Censos 2010 e 2022.
Veja lista:
Salvador: Com menos 257.651 habitantes, a população atual é de 2.418.005 (-0,84%)
Natal: Com menos 52.439 habitantes, a população atual é de 751.300 (-0,56%)
Belém: Com menos 90.010 habitantes, a população atual é de 1.303.389 (-0,55%)
Porto Alegre: Com menos 76.781 habitantes, a população atual é de 1.332.570 (-0,47%)
Recife: Com menos 48.784 habitantes, a população atual é de 1.488.920 (-0,27%)
Belo Horizonte: Com menos 59.591 habitantes, a população atual é de 2.315.560 (-0,21%)
Rio de Janeiro: Com menos 109.023 habitantes, a população total é de 6.211.423 (-0,14%)
Fortaleza: Com menos 23.507 habitantes, a população total é de 2.428.678 (-0,11%)
O restante das capitais registrou taxa de crescimento populacional positiva de 0,08% (Vitória) a 3,17% (Boa Vista)
Tendência de baixo crescimento atinge capitais
A tendência das capitais acima reforça o contexto de baixo crescimento populacional observado no Censo 2022, que teve a menor taxa de crescimento anual já registrada (0,52% ao ano)
O IBGE explica que o baixo crescimento era comumente observado em município menores, mas em 2022 alcançou também os maiores.
O Censo 2022 mostra que 39 entre os 319 municípios com 100 mil ou mais habitantes registraram queda populacional. Em 2010, esse número entre de apenas 4.
Os dados apontam uma "interiorização" da população brasileira entre 2010 e 2022, com destaque de aumento para municípios médios das regiões Norte e Centro-Oeste.
Apesar do fato novo, o IBGE evita relacionar causa ao efeito observado.
Existe um leque enorme de possibilidades, e correlacionar alguns motivos seria precipitado no momento. Mas sabemos que boa parte do território dessas grandes cidades está completamente ocupado."
Luciano Tavares Duarte, coordenador técnico do Censo
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