Traficante do PCC preso tinha lista de US$ 150 milhões em bens no Paraguai
A Polícia Federal brasileira e a Senad (Secretaria Nacional Antidrogas) do Paraguai deram início hoje a uma operação contra o traficante brasileiro Jarvis Chimenes Pavão — que é ligado ao PCC, está preso desde 2009, mas mantém atividades ilícitas nos dois países.
O que aconteceu
A operação mira US$ 150 milhões (cerca de R$ 730 milhões) em bens de Pavão. No total, os agentes buscam 32 pessoas e 11 empresas, que seriam ligadas à organização criminosa.
Pelo menos 11 pessoas foram detidas até o início da tarde — sete em Pedro Juan Caballero, no país vizinho. Imagens divulgadas pela polícia paraguaia mostram os agentes entrando em uma mansão.
Durante as investigações, foram identificados imóveis e empresas administrados por laranjas. Na cela do traficante também foi encontrada uma lista com imóveis — os dados coincidem com uma relação de bens localizada no computador de Luan Pavão, seu filho.
Pavão "seria a chave para entrada do PCC no país", segundo a polícia paraguaia. As investigações apontam que ele é o responsável por negociar o embarque de drogas de um país para o outro.
Quem é Jarvis Pavão
Pavão é considerado um dos principais traficantes de cocaína internacional e, atualmente, está preso no Presídio Federal de Brasília.
Ele foi condenado a cumprir 16 anos e cinco meses de prisão por tráfico internacional e associação internacional para o tráfico de drogas.
Apesar de estar preso em uma unidade penitenciária, ele continuou fornecendo toneladas de cocaína para organizações criminosas para distribuição no Rio Grande do Sul. Ao mesmo tempo fortaleceu um esquema de lavagem de ativos formado por pessoas físicas e jurídicas.
Secretaria Nacional Antidrogas do Paraguai
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