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Jovem de 25 anos morre durante lipoaspiração; família cobra investigação

Uma jovem de 25 anos morreu durante uma cirurgia plástica realizada na quarta-feira (13), em Goiânia. Família cobra investigação da polícia.

O que aconteceu:

Dayana Loy de Oliveira Freire deu entrada no Hospital Jacob Facuri na terça-feira (12) para passar pelos procedimentos pré-operatórios.

Um dia depois, durante o procedimento cirúrgico da lipoaspiração, a jovem teria apresentado complicações. Ela teve uma parada cardiorrespiratória e morreu.

Um documento enviado à família pelo cirurgião diz que a equipe médica tentou reanimar a jovem por três horas. O documento descreve ainda que a complicação se deu no momento de fechamento dos orifícios da lipoaspiração. "Foi observado bradicardia", que é quando o ritmo cardíaco é irregular ou lento, normalmente com menos de 60 batimentos por minuto.

Ao UOL, o pai da jovem, Duilio Alves Freire, afirmou que não sabe se houve erro médico, mas que foi feito um procedimento para verificar. Ele registrou um boletim de ocorrência e espera que o caso seja investigado pela polícia.

Duilio esclareceu que a filha não tinha problemas de saúde e entrou no hospital "bem". "Ela tinha 25 anos, sem doença nenhuma, estava em plena forma antes de entrar para cirurgia e sair morta", disse o pai, em entrevista ao Portal 6.

A Polícia Civil de Goiás informou que o caso está sendo investigado e que a corporação aguarda o laudo pericial. Por enquanto, a morte é tratada como "acidental".

O UOL procurou o Hospital Jacob Facuri para esclarecer o caso, mas não houve retorno.

O que diz o médico

O cirurgião Bruno Granieri esclareceu, em nota enviada pela advogada Luciana Castro, que não é verdadeira a acusação de não ter dado suporte a família. "O médico lamenta profundamente a perda de sua paciente e está à disposição da família para maiores esclarecimentos. Não é verdadeira a acusação de não ter dado qualquer suporte a família desde o ocorrido", diz trecho de nota enviada ao UOL.

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O profissional declarou que, em razão do sigilo, não pode fornecer detalhes técnicos sobre o caso. Mas relatou que a paciente apresentou intercorrência durante o procedimento. "Sendo que foram imediatamente adotados os protocolos prescritos para o caso por toda equipe médica presente, todavia não houve resposta e a paciente veio a óbito".

O médico diz ainda que tem "plena convicção de seus atos", e que "nada foi realizado fora da técnica médica indicada para o caso". "Devemos aqui ressaltar que a medicina não é uma ciência exata, e que complicações e intercorrências podem ocorrer em qualquer área, independente da maestria do profissional assistente, e que as pacientes são devidamente esclarecidas sobre os riscos, assinam termo de consentimento e entendem todas as possibilidades do tratamento indicado".

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