Após furto de armas, Justiça Militar pede prisão preventiva de 6 oficiais
O Exército informou nesta quinta-feira (26) que 17 militares foram punidos por falha em fiscalização que permitiu o furto de 21 metralhadoras do arsenal de guerra em Barueri, na Grande São Paulo, e solicitou à Justiça Militar a prisão preventiva de outros seis militares de diversas patentes suspeitos de participação ativa no roubo. A informação sobre o pedido de prisão é da agência Ansa.
O que aconteceu
O Comando Militar do Sudeste divulgou que 17 militares (oficiais e praças) foram presos administrativamente.
O Comando também informou que "as sanções aplicadas foram de um a 20 vinte dias de prisão, à luz do Regulamento Disciplinar do Exército", mas não detalhou qual é a pena de cada um dos militares, nem se eles ficarão em celas.
Além da punição administrativa, os envolvidos também são investigados criminalmente. O Comando Militar do Sudeste disse apurar se houve furto, peculato, receptação e extravio.
A Justiça Militar ainda não publicou uma decisão a respeito da solicitação de prisão preventiva dos seis militares.
Exército teve 21 metralhadoras desviadas
Treze metralhadoras .50 e oito de calibre 7,62 foram furtadas do arsenal de guerra em Barueri no dia 7 de setembro, quando foram desativadas as câmeras de segurança.
O sumiço só foi notado mais de um mês depois, em 10 de outubro.
Ao todo, já foram recuperadas 17 armas. Oito foram encontradas em uma comunidade na zona oeste do Rio de Janeiro, e nove em São Roque, no interior de São Paulo. Ninguém foi preso até o momento.
A Secretaria de Segurança do governo paulista informou que as armas foram encontradas quando "estavam sendo negociadas nas duas principais facções do crime organizado do país, "o Primeiro Comando da Capital (PCC), de São Paulo, e o Comando Vermelho (CV), do Rio.
O comando do Exército trocou o diretor do arsenal de guerra de São Paulo, o tenente-coronel Rivelino Barata de Sousa Batista. A mudança foi publicada no Diário Oficial da União. Para o posto, foi nomeado o coronel Mário Victor Vargas Júnior.
Com Ansa
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