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Jovem morta por não abaixar vidros de carro foi ameaçada pela irmã, diz mãe

Carolayne Nascimento Barcelos, 25, morta a tiros no último sábado (28), por não abaixar os vidros do carro após ordem dada por criminosos em Divinópolis, na Serra (ES), tinha sido ameaçada pela própria irmã, segundo relato da mãe da jovem, Josefa da Silva, à TV Gazeta do Espírito Santo.

O que aconteceu:

Josefa revelou que Carolayne foi ameaçada pela irmã, que não teve a identidade divulgada, no começo de outubro, e agora foi assassinada. Em entrevista à TV Gazeta, afiliada da Globo no Espírito Santo, ela contou que ainda não prestou depoimento à polícia, mas que relatará as ameaças sofridas pela filha.

"Não fui ouvida pela polícia, e minha filha estava sendo ameaçada pela própria irmã dela. A irmã dela foi no comércio com seis moças dentro do carro e ela foi com um cara que o próprio pai ficou vigiando. E ela disse para mim: 'mãe, se eu for assassinada, foi mandado, você pode ter certeza'... Não deu 15 dias [das ameaças], ela morreu. Agora quero uma resposta, doa a quem doer", declarou.

Familiares e amigos de Carolayne Nascimento fizeram um protesto na BR-101 e pediram justiça pela morte da jovem. A mãe disse que a filha foi "brutalmente assassinada" e questionou por que colocaram a morte como feminicídio.

O crime

Carolayne Barcelos estava dentro do carro quando foi cercada por criminosos. Os vidros elétricos do veículo estavam com defeito, sem funcionar corretamente, o que poderia ter dificultado a ordem recebida, segundo a família da jovem, em entrevista à TV Globo.

De acordo com a Polícia Militar do Espírito Santo, o veículo estava com diversas perfurações de tiro.

No carro, a jovem estava acompanhada por um colega do trabalho, que não teve ferimentos e passa bem.

Carolayne foi sepultada no domingo (29) no Cemitério Jardim da Paz, na Serra. Ela era administradora e trabalhava com o pai, que é comerciante na região de Divinópolis.

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Até o momento, nenhum suspeito foi detido e detalhes da investigação não serão divulgados, segundo a Polícia Civil. O caso segue sob investigação da DHPM (Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Mulher).

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