Passageira que morreu em voo dos EUA para MG 'dormiu e não acordou', diz PF
A passageira que morreu em um voo que saiu dos Estados Unidos com destino ao Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins, na região metropolitana, "dormiu e não acordou". A informação foi relatada à PF (Polícia Federal) e confirmada pelo UOL.
O que aconteceu:
A PF foi acionada na manhã de ontem para atender uma ocorrência de morte de uma passageira, de 91 anos, em uma aeronave. O avião decolou da cidade de Fort Lauderdale, no estado norte-americano da Flórida, de acordo com a companhia aérea Azul, responsável pelo avião onde a passageira estava. A idosa teria passado mal, segundo a companhia, mas não foi informado se isso ocorreu antes da decolagem ou de ela dormir.
O AMU (Atendimento Médico de Urgência) do aeroporto também foi acionada e realizou um atendimento em solo, onde foi emitido um relatório confirmando que a passageira estava morta. Médicos do aeroporto confirmaram que, inicialmente, o óbito seria por causas naturais, segundo o jornal O Tempo.
A idosa, segundo apuração do UOL, viajava com um homem de 23 anos, namorado da neta dela. A neta, no entanto, não estava no voo. Após o atendimento da ocorrência e perícia, o desembarque dos demais passageiros foi autorizado pela PF, assim como a liberação do corpo.
O corpo da mulher ficou no assento onde ela estava até chegar ao aeroporto brasileiro, de acordo com o jornal.
A PF é a responsável pela investigação, em razão da competência, informou a Polícia Civil de Minas Gerais.
Os nomes da passageira e do homem que a acompanhava não foram divulgados.
Relembre o caso:
O voo em que a idosa estava partiu dos EUA às 21h07 de segunda-feira (6) e chegou a Confins às 7h05 de terça-feira (7).
A passageira estava na classe executiva e morreu na primeira hora de voo, divulgou o jornal O Tempo.
O óbito da passageira durante o trajeto foi constatado por um médico que estava a bordo, informou a Azul. O corpo da mulher ficou no assento onde ela estava até chegar ao aeroporto brasileiro, de acordo com o jornal.
Após o pouso em Confins, policiais entraram no avião e impediram que o desembarque dos outros passageiros fosse realizado por cerca de 40 minutos para a realização de perícia no espaço.
A Polícia Civil informou ao UOL que, ao tomar conhecimento do caso, requisitou a presença do carro de transporte de cadáveres no aeroporto de Confins para fazer a remoção do corpo, que foi levado para o Instituto Médico-Legal Dr. André Roquette, na capital, onde passou por exames na terça-feira (7).
Deixe seu comentário