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'Péssima empresa', diz Nunes sobre ação na Justiça contra Enel por apagão

A prefeitura de São Paulo entrou ontem com uma ação na Justiça contra a empresa Enel após o temporal na semana passada.

O que aconteceu

A medida pede imediata religação da rede elétrica dos imóveis que ainda continuam sem luz, multa de R$ 1 mil por hora de atraso para cada consumidor desatendido e a remoção das árvores caídas que atrapalham a fiação.

Além disso, a prefeitura solicita que a Enel apresente um plano de contingência, ou seja, um planejamento para enfrentamento da situação, no prazo de cinco dias. Projetos e cronogramas de trabalho preventivo para o período de aumento de chuvas também são exigências feitas na ação.

O prefeito Ricardo Nunes (MDB) comparou hoje o restabelecimento de energia feito pela distribuidora EDP SP, que atua no litoral, ao da Enel. "A concessionária [EDP] conseguiu e essa empresa [Enel] irresponsável não fez o restabelecimento. (...) Tivemos que ir à Justiça contra essa péssima empresa", disse em entrevista ao Primeiro Impacto, do SBT.

A Procuradoria-Geral do Município disse ainda que entrará com pedido de danos ambientais e de ressarcimento aos consumidores que foram prejudicados.

Ao UOL, a Enel disse que prestará todas as informações necessárias sobre a operação em sua área de concessão aos órgãos públicos e autoridades. A empresa acrescentou que mantém uma relação de transparência com seus clientes e públicos.

O temporal que atingiu a grande São Paulo em 3 de novembro contou com ventos superiores a 100 km/h, que derrubaram centenas de árvores no estado. Oito mortes foram confirmadas.

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