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Polícia prende 2 suspeitos de envolvimento em morte de cantora gospel na BA

Dois novos suspeitos de envolvimento na morte da cantora gospel Sara Mariano foram presos.

O que aconteceu

A Polícia Civil da Bahia apura se a dupla participou da logística do crime e do assassinato de Sara. Os suspeitos foram detidos na noite de ontem e na manhã de hoje em mandados de prisão cumpridos na Ilha de Itaparica e em Camaçari, na região metropolitana de Salvador.

Um dos presos se identifica como líder religioso e o outro diz ser motorista. "Conforme as investigações, o suposto líder religioso e o motorista de aplicativo são suspeitos de participação na logística e execução, bem como no ato de incendiar o corpo e na tentativa de omitir provas", disse o delegado Euvaldo Costa.

Ex-marido de cantora gospel é apontado como o mandante do crime. Segundo o delegado, Ederlan Mariano pagou a dupla pelo assassinato e deu promoções artísticas para o suspeito que diz ser líder religioso. Ederlan está preso desde o mês passado.

A polícia ainda apura se há mais envolvidos no assassinato. Laudos periciais também são aguardados para confirmar fatos e individualizar as acusações contra cada um dos suspeitos.

Defesa de ex-marido nega confissão

O advogado de Ederlan afirmou que o cliente não confessou ter mandado matar a esposa, como divulgado pela polícia. Ele ainda ressaltou que o suspeito colabora com as investigações. A entrevista foi concedida ao Alô Juca, no Instagram.

O desaparecimento de Sara

Sara desapareceu no dia 24 de outubro após sair de casa para um suposto evento em uma igreja evangélica. O motorista enviado pela instituição religiosa teria buscado Sara em sua casa.

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Com mais de 60 mil seguidores em suas redes sociais, Sara chegou a publicar algumas imagens do trajeto. Ela compartilhava regularmente imagens suas cantando e participando de cultos.

Primeira versão do ex-marido

Antes da informação sobre a morte, Ederlan havia registrado um boletim de ocorrência sobre o desaparecimento. Ele disse na ocasião que não sabia qual era o nome da igreja que a esposa tinha como destino.

De acordo com ele, Sara não era remunerada pelas participações nas igrejas, mas recebia ofertas voluntárias dos fiéis.

"Essa história não vai acabar assim, Deus está agindo", escreveu o ex-marido, antes do corpo ser achado. O casal estava junto havia 13 anos e tem uma filha de 11 anos.

Irmã de cantora desconfiava do cunhado

Antes de postar sobre a morte, Soraya (que mora no Ceará) disse que a mãe conversou com Sara na segunda-feira (23), quando a cantora teria dito que lhe contaria algo "muito sério". A influenciadora não chegou a revelar qual seria o assunto em entrevista à TV Bahia.

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A irmã de Sara disse que entrou em contato com Ederlan, que teria afirmado não saber o nome da igreja que a pastora iria, nem o endereço. A única informação que teria era a cidade do evento.

"Tem muita coisa aí que está errada, que não bate", disse Soraya, sem entrar em detalhes. Ontem, ela também disse em entrevista ao Alô Juca que não tirava da cabeça que o ex-marido e outra pessoa estavam envolvidos no crime.

Em caso de violência, denuncie

Ao presenciar um episódio de agressão contra mulheres, ligue para 190 e denuncie. Casos de violência doméstica são, na maior parte das vezes, cometidos por parceiros ou ex-companheiros das mulheres, mas a Lei Maria da Penha também pode ser aplicada em agressões cometidas por familiares.

Também é possível realizar denúncias pelo número 180 — Central de Atendimento à Mulher — e pelo Disque 100, que apura violações aos direitos humanos.

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