Conteúdo publicado há 7 meses

Prefeitura do Rio estuda internação compulsória de usuários de drogas

O prefeito do Rio de Janeiro disse que determinou estudos sobre internação compulsória de usuários de drogas na cidade.

O que aconteceu

Eduardo Paes (PSD) disse que determinou ao secretário de Saúde que prepare uma proposta. "Não é mais admissível que diferentes áreas de nossa cidade fiquem com pessoas nas ruas que não aceitam qualquer tipo de acolhimento e que mesmo abordadas em diferentes oportunidades pelas equipes da prefeitura e autoridades policiais, acabem cometendo crimes", escreveu.

Esta foi uma política adota no mandato anterior de Paes (2009-2012). À época, a medida foi criticada e acabou interrompida.

Internação compulsória debatida no governo Crivella

Em 2019, o então prefeito Marcelo Crivella publicou um decreto detalhando a possibilidade de internação compulsória para usuários de drogas e pessoas em situação de rua. A medida foi uma regulamentação de uma lei sancionada em junho, pelo presidente Jair Bolsonaro.

Em dezembro do ano passado, Paes voltou a levantar essa possibilidade. Na ocasião, o prefeito disse que seria uma forma de evitar a formação de "cracolândias" na capital. "A população de rua é hoje o maior problema do Rio de Janeiro. Estamos avaliando as questões legais para a adoção dessa prática", disse o prefeito, durante almoço de fim de ano com a imprensa, conforme mostrou o jornal O Globo à época.

Em agosto deste ano, o STF proibiu autoridades públicas de fazer remoção de pessoas em situação de rua. Segundo a decisão, governos estaduais e municipais não podem fazer remoções compulsórias

O que escreveu Paes

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