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'Mais uma vez a decisão judicial é descumprida', diz Tarcísio sobre greve

O governador Tarcísio de Freitas afirmou que o Metrô de São Paulo cometeu o "maior desrespeito à decisão da Justiça" ao ter a maior adesão à greve na manhã de hoje.

Outra coisa que chama atenção é que mais uma vez a decisão judicial é descumprida. Você tem uma decisão judicial, estabelece a quantidade de trabalhadores que tem que operar na hora de pico, e essa decisão judicial é solenemente ignorada mais uma vez, no caso do Metrô.
Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo

Confira o funcionamento das linhas do Metrô e da CPTM clicando aqui.

O que mais Tarcísio falou

Não há negociação entre sindicato e governo. Tarcísio afirmou que as desestatizações continuarão e que estavam previstas na campanha eleitoral dele. Por isso, segundo o governador, "não aceitar essa posição é não aceitar o resultado das urnas".

"Sindicatos foram capturados por partidos". O governador questionou "qual o limite" para as greves e afirmou que o interesse dos sindicatos é puramente político.

"Sabesp vai ser privatizada". O governador afirmou que o Estado continuará o trabalho para privatizar a companhia de saneamento básico.

Liberar as catracas seria irresponsabilidade. Questionado sobre a negativa à proposta do sindicato de funcionamento com catracas liberadas, o governador afirmou que a liberação traria "demanda além do normal sem controle".

Isso é assunto batido, basta ver no passado. Nunca um governador liberou catraca em período de greve. Isso seria uma irresponsabilidade, coloca em risco a vida das pessoas. É uma irresponsabilidade, algo que compromete a segurança, algo que é afastado de pronto.
Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo

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O que a Justiça determinou

O Tribunal Regional do Trabalho determinou que 80% dos funcionários do Metrô e 85% da CPTM devem trabalhar durante horário de pico. Fora do horário de pico, 60% dos funcionários das duas empresas devem continuar em seus postos de trabalho, informou a mesma decisão, publicada ontem.

A multa diária para o sindicato dos metroviários em caso de não cumprimento da decisão é de R$ 700 mil; para o da CPTM, a multa é de R$ 600 ml. O horário de pico compreende o período entre das 4h às 10h e 16h às 21h.

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