Terceirizados da Enel vandalizam casa de suspeito de agredir colegas; veja

Funcionários terceirizados que prestam serviços para a Enel vandalizaram a casa de um suspeito de ter agredido dois colegas de trabalho deles no bairro Montanhão, em São Bernardo do Campo, na região metropolitana de São Paulo.

O que aconteceu

Os funcionários, alguns com o rosto coberto, chutaram o portão da casa do suspeito. Vídeos divulgados nas redes sociais mostram os homens gritando que agrediram um pai de família, e ainda ameaçam: "Tá filmando aí, vai sobrar para você" e "quem tiver filmando vai ficar sem luz".

Eletricistas checavam picos de energia em uma casa quando foram agredidos. Os trabalhadores, de 54 e 25 anos, foram hostilizados e agredidos por um morador, de 43 anos, enquanto mexiam na caixa de energia nesta manhã, informou a SSP-SP (Secretaria de Segurança Pública de São Paulo).

Suspeito e uma das vítimas foram ouvidos e liberados. Foram pedidos exames periciais ao IML (Instituto Médico Legal) e o caso foi registrado como lesão corporal.

Um dos trabalhadores precisou passar por atendimento médico. O funcionário está afastado por determinação médica, segundo a fornecedora de energia.

A Enel pediu à empresa terceirizada, a 3C Services, o afastamento dos funcionários. Não foi informado se a empresa responsável pelos funcionários demitiu algum dos envolvidos na confusão. Ao UOL, no dia 23 de dezembro, a 3C Services disse repudiar os "atos de violência e vandalismo praticados", e informou que a empresa não sabia da ação de vandalismo dos funcionários. Eles também comunicaram que prestam apoio aos trabalhadores feridos na ocorrência e que abriu uma sindicância para apurar os fatos.

O fornecimento de energia da rua está normal na rua em que ocorreu o caso.

A Enel Distribuição São Paulo considera inadmissível e repudia qualquer ato de violência. A empresa reforça que adota rigorosos padrões éticos em todas as suas operações e no relacionamento com seus clientes e fornecedores.
Enel, em nota

Errata:

o conteúdo foi alterado

  • Diferentemente do informado antes, a Enel não cancelou o contrato com a empresa terceirizada. A companhia pediu à terceirizada o afastamento dos funcionários. A informação foi corrigida

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