Polícia: Não há imagem de posto da barraca do pai de Edson; prefeitura nega
As câmeras do posto 4 da orla da Barra da Tijuca, onde fica a barraca do pai do menino Edson Davi, estavam em manutenção no dia do desaparecimento do garoto, informou a Polícia Civil hoje. A prefeitura do Rio de Janeiro nega.
O que aconteceu
O menino de 6 anos desapareceu na última quinta-feira (4). "Conforme ofício enviado pela prefeitura, as câmeras localizadas no posto 4, do endereço solicitado, estavam em manutenção naquela data". A Polícia Civil ainda afirma que recebeu apenas as imagens das câmeras dos postos 3 e 5.
Câmeras do posto 3,4 e 5 foram fornecidas à Polícia Civil, diz o Centro de Operações da prefeitura. O comunicado afirma que os registros foram enviados no dia seguinte ao desaparecimento e não cita que as câmeras estavam em manutenção.
A prefeitura ainda diz que "não há nenhuma imagem pendente, de qualquer câmera municipal, que falta ser liberada". A nota diz que "as 3.500 câmeras da prefeitura instaladas na cidade não possuem o tema Segurança Pública como foco principal", mas o município "sempre vai contribuir com a Polícia Civil quando existir solicitação formal".
Questionada pelo UOL, a prefeitura afirmou que a informação divulgada pela Polícia Civil "não procede" e que as "imagens das câmeras do posto 4 foram enviadas a eles".
O que se sabe sobre o desaparecimento
Edson brincava com outras duas crianças ao lado da barraca do pai, no posto 4 da Barra da Tijuca. Ele fez um lanche por volta de 15h30 e saiu do comércio para se juntar aos meninos.
O menino sumiu enquanto o pai fechava uma conta na barraca. O homem, que se chama Edson dos Santos Almeida, notou o desaparecimento por volta das 16h30.
Polícia descarta estrangeiro como suspeito. O homem acompanhava as crianças que brincaram com Davi antes do desaparecimento. Seu envolvimento foi descartado depois que câmeras de segurança mostraram o menino indo em direção à areia, enquanto há imagens do estrangeiro indo embora acompanhado de outras duas crianças.
Edson chegou a ser confundido com menino em lanchonete, mas pista era falsa. Uma foto, divulgada na sexta (5), mostrava um menino parecido com Edson Davi comendo em uma lanchonete e circulou nas redes, mas a família e a polícia confirmaram que não era ele na foto.
Afogamento passou a ser hipótese. A delegada Elen Souto, da Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA), confirmou que essa é uma linha de investigação do desaparecimento do menino.
Quem tiver informações pode ligar para os números: (21) 2202-0338 e (21) 2582-7129, ou pelo WhatsApp (21) 98322-0338. O anonimato é garantido.
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