Conteúdo publicado há 11 meses

Homem diz que roubou relógio de R$ 1 mi de Roberto Kalil porque será pai

O homem que roubou o médico Roberto Kalil em SP diz que precisava do dinheiro porque vai ser pai.

O que aconteceu

Carlos Henrique Santana, 20, conhecido como Catota, admitiu que é ele quem aparece nas imagens correndo até o carro de Kalil para assaltá-lo. O site Metrópoles teve acesso ao depoimento dele à Polícia Civil.

Ele contou que começou a seguir Kalil na Marginal Tietê até a garagem de um prédio comercial, na Bela Vista. Nas imagens, Catota pula a cancela de segurança a pé e assalta o médico antes que ele pegue o elevador. Outros três homens também participaram da ação.

O assaltante diz que usou uma arma de brinquedo para roubar a aliança, um óculos de sol e um relógio avaliado em R$ 1 milhão. À polícia, ele afirmou que "deu uma apertada, vou ser pai" para justificar o roubo.

Catota foi preso na quarta-feira passada (3). Ele estava escondido em uma casa em Taboão da Serra, na Grande SP.

Foi que nem eu falei para vocês: deu uma apertada, vou ser pai, entendeu? Nasce este mês. Deu uma apertada, dificuldade da vida, e eu optei por essa saída. Como estou falando para o senhor, fiz uma burrada e vou ser homem para pagar.
Catota em depoimento à Polícia Civil

Relembre o caso

Kalil foi assaltado em 12 de dezembro. Câmeras de segurança flagraram quando o carro de Kalil entra na garagem, seguido por dois assaltantes, cada um em uma motocicleta. A polícia diz que mais dois homens esperavam do lado de fora.

Quando o médico sai do carro, o homem identificado como Catota corre, passa a cancela e rouba um relógio, uma aliança e um óculos de sol. Os quatro homens conseguem fugir. Não houve agressões físicas.

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A polícia recuperou o relógio em Taboão da Serra. Duas pessoas foram presas e oito celulares, que podem ajudar na investigação, foram apreendidos.

Médico pessoal do presidente Lula e de outras personalidades. Kalil é professor-doutor da Faculdade de Medicina da USP e presidente do Conselho do Instituto do Coração do Hospital das Clínicas (InCor), além de atuar no Sírio-Libanês.

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