Praia Grande: Colunas de prédio recebem reparos emergenciais após evacuação
As colunas danificadas no prédio residencial que foi evacuado às pressas na tarde desta terça (13), em Praia Grande, no litoral de São Paulo, receberam reparos emergenciais. Não há vítimas, de acordo com as autoridades.
O que aconteceu
Três colunas foram danificadas e o objetivo da obra é estabilizar as estruturas, segundo a Defesa Civil. Imagens divulgadas pelo órgão mostram as pilastras que sofreram ruptura. Foram registradas também rachaduras em paredes próximas à janela.
A obra é realizada pela construtora responsável pelo edifício. A reportagem tenta contato com a Construtora JR — o texto será atualizado tão logo haja manifestação.
Novas vistorias serão realizadas no edifício nos próximos dias, diz a Defesa Civil. Após as verificações, os técnicos vão definir quais obras definitivas serão necessárias.
Não há previsão para o retorno dos moradores para seus imóveis. A Defesa Civil liberou a entrada no início da noite apenas para a retirada de pertences pessoais e animais domésticos que estejam no local.
Prefeitura anunciou interdição total do edifício. Para liberação, o condomínio deve apresentar uma "série de documentações técnicas". A partir desta etapa, o material será analisado pela Secretaria de Urbanismo e Defesa Civil da Cidade", informou a administração municipal.
Evacuação às pressas
Houve um "cisalhamento de três pilares", de acordo com os bombeiros. Ou seja, uma ruptura. As três colunas, localizadas no subsolo, estariam realizando mais esforços do que de fato aguentam, afirmou a corporação. Os motivos serão averiguados.
A caixa d'água foi esvaziada e os carros retirados para aliviar o peso no edifício. Ao programa Brasil Urgente (TV Bandeirantes), o capitão Thiago Duarte disse que a Prefeitura de Praia Grande vai solicitar projetos e laudos da edificação.
A avaliação da Defesa Civil de Praia Grande é de que não há risco iminente de desabamento. O prédio tem 23 pavimentos — sendo 19 andares residenciais, subsolo com garagem e o térreo. No total, são 133 apartamentos.
Tremores antes da evacuação
Moradores relataram que sentiram dois tremores no prédio antes da evacuação. Após o segundo tremor, o síndico pediu para que os moradores deixassem os apartamentos, segundo Pedro Henrique Oliveira, 40, que mora no 18º andar.
Pedro, que vive no local há quase três anos, só pegou a pasta de documentos da família, o celular e saiu às pressas. Em seguida, foi até o carro, para retirá-lo da garagem do prédio.
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Quero receberO segundo tremor ocorreu 10 minutos depois. Todo mundo se assustou e aí o síndico pediu para as pessoas evacuarem o prédio. No edifício do lado, alguns moradores disseram que sentiram algo também, mas ninguém sabia de onde vinha.
Pedro Henrique Oliveira
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