Lewandowski diz que chuva apaga rastros e não dá prazo para recaptura
Ricardo Lewandowski, ministro da Justiça e Segurança Pública, disse que a chuva em Mossoró (RN) apaga os rastros deixados pelos dois fugitivos do presídio federal e não dá prazo para que eles sejam recapturados.
O que aconteceu
"O terreno é difícil e as condições são desfavoráveis", disse o ministro. Ele chegou hoje de manhã ao local para acompanhar as buscas, quatro dias após a fuga.
Mais cedo, afirmou que o episódio não afeta a segurança dos outros presídios federais. A fuga de Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento foi a primeira da história dessas unidades, em operação desde 2006.
Os agentes cogitam esconderijos em casas de moradores ou até mesmo em grutas, segundo o ministro. No segundo caso, a localização é mais difícil. "Quando alguém se esconde em gruta, os sensores térmicos têm dificuldade de buscar presença de pessoas", explicou.
O ministro manifestou preocupação com os moradores da região rural. "Estamos muito preocupados com a segurança da população, que está legitimamente assustada com o que houve". As equipes fazem buscas em uma área de 15 quilômetros ao redor da unidade prisional com o auxílio de aeronaves, drones e agentes que monitoram as estradas.
Defeito em câmeras. Lewandowski respondeu questionamentos sobre o defeito constatado em um relatório de 2023 nas câmeras do presídio de Mossoró. "Na minha gestão, nenhuma informação oficial veio a tempo. Se tivesse vindo, teria sido corrigido, obviamente", disse.
André Garcia, secretário de Políticas Penais, também se posicionou sobre o caso. "O importante é saber o que deve ser feito para que problemas sejam sanados, com revitalização e reforço do sistema de monitoramento das unidades", respondeu Garcia.
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