Alerta vermelho para onda de calor: quais regiões estão sob 'grande perigo'

A onda de calor que atinge o Brasil deve ganhar força nos próximos dias, atingindo principalmente o Sul, Sudeste e Centro-Oeste do país. O Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) divulgou nesta quinta-feira (14) um alerta vermelho para parte do país.

O interesse pelo alerta vermelho figura entre as principais buscas do dia no Brasil, de acordo com dados do Google Trends.

O que é o alerta vermelho?

O alerta vermelho é um nível de aviso do Inmet que significa "grande perigo". O alerta abrange boa parte de Mato Grosso do Sul, o interior de São Paulo, parte do Paraná, o interior de Santa Catarina e o norte do Rio Grande do Sul.

O aviso de "grande perigo" vai até o dia 16 de março às 18 horas. Nestas áreas, o calor causa risco à saúde. E as temperaturas devem ficar 5º C acima da média por um período maior do que cinco dias.

Onde recorde de calor é esperado?

Altas temperaturas têm origem em bolha de calor instalada na Argentina e no Paraguai
Altas temperaturas têm origem em bolha de calor instalada na Argentina e no Paraguai Imagem: Reprodução/METSUL

A expectativa é que capitais como São Paulo, Porto Alegre e Rio de Janeiro batam o recorde de maior temperatura de 2024.

Na capital gaúcha, a máxima de 36°C é prevista para hoje, com calor ainda mais intenso, chegando aos 40°C, nas cidades do interior, segundo a Climatempo.

O calor intenso se mantém também em Campo Grande, com previsão de 37°C nesta quinta.

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O recorde na cidade de São Paulo deve acontecer amanhã, com 35°C. No interior do estado, Jales e Valparaíso já chegaram a 35,7ºC na tarde de ontem, segundo a MetSul.

Já no Rio, os termômetros podem atingir 39°C no final de semana.

Outros estados devem ter o calor atenuado por fatores como a chuva. Santa Catarina é um deles. No final dessa semana, cidades do oeste, sul e nordeste do estado devem beirar os 40°C, mas pancadas de chuva dificultam uma elevação maior dos termômetros.

Por que as temperaturas estão tão altas?

A atual onda de calor é resultado de uma massa de ar extremamente quente combinada com uma bolha de calor sobre o Norte da Argentina e do Paraguai. A situação afeta o Brasil e os vizinhos sul-americanos.

O que fazer?

Beba água. No calor, as pessoas suam mais e perdem substâncias que são importantes para a manutenção do organismo —o que pode levar a problemas renais. Bebidas geladas podem ajudar o corpo a se resfriar e são recomendadas.

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Evite bebidas alcoólicas. Elas inibem a produção do hormônio antidiurético, o que causa efeito contrário: facilita a desidratação. Se optar por consumir, reveze com a ingestão de água.

Evite a exposição ao sol nos horários mais quentes. Sob altas temperaturas, o calor interno aumenta a vasodilatação e isso pode diminuir ainda mais a pressão e aumentar riscos de tonturas e desmaios.

Cuidado com os exercícios físicos. Atividades físicas podem ser feitas, mas devem ser evitadas nos horários mais quentes. Fazer exercícios produz calor, e isso pode gerar danos à saúde. Prefira horários de temperaturas mais amenas.

Prefira comidas leves e evite gorduras. Legumes, vegetais e frutas devem ser consumidos porque têm água na composição, o que auxilia na hidratação do corpo. Já alimentos mais pesados geram ainda mais calor.

Use roupas frescas e protetor solar. Prefira peças claras e de tecidos respiráveis. O uso de chapéu, boné, protetor solar e óculos de sol também é recomendado.

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