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Suspeito de envolvimento na morte de menina Lara há 2 anos é preso no PR

O suspeito de envolvimento na morte da menina Lara Maria Oliveira Nascimento, de 12 anos, foi preso nesta quinta-feira (21) em Foz do Iguaçu, no Paraná. O corpo da menina foi encontrado no dia 19 de março de 2022 no município de Campo Limpo Paulista, em São Paulo, após ela sair para comprar um refrigerante.

O que aconteceu

O suspeito, identificado como Wellington Galindo, foi detido por agentes da Polícia Federal. Após diligências da DIG (Delegacia de Investigações Gerais) e do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa), de São Paulo, o nome do suspeito foi incluído na lista de procurados da Interpol (Organização Internacional de Polícia Criminal), o que possibilitou a prisão dele pelos agentes federais, informou a SSP-SP (Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo) ao UOL.

Diretora do DHPP diz que polícia suspeitava que homem havia fugido. Segundo a delegada Ivalda Aleixo, ao Brasil Urgente (TV Bandeirantes), agentes já haviam procurado o suspeito nas regiões Norte e Nordeste, onde ele tem família, mas não foi encontrado.

Polícia de São Paulo deve buscar suspeito no Paraná. Aleixo explicou que ele deve ser transferido para o estado e prestar esclarecimentos, inclusive se tinha outra pessoa envolvida no crime, como suspeita a polícia.

Emocionada, a mãe de menina disse nas redes sociais ter sido informada sobre a prisão do suspeito. Luana Nascimento agradeceu pelo apoio que vem recebendo enquanto luta por justiça.

A reportagem procurou a Polícia Federal para mais informações sobre a prisão, mas não obteve retorno. A defesa de Wellington não foi encontrada para pedido de posicionamento. O espaço segue aberto para manifestação.

Relembre o caso

O corpo da menina Lara foi encontrado em um matagal, a cerca de 5 quilômetros de distância da residência da família dela, em Campo Limpo Paulista. Ela desapareceu após sair de casa para comprar um refrigerante. Em entrevista à TV TEM (Rede Globo) na época, o delegado Rafael Diório contou que a menina tinha marcas de violência pelo corpo.

Menina não foi mais vista após sair do estabelecimento onde comprou o refrigerante. Preocupados, os pais da menina registram um boletim de ocorrência. As buscas contaram com cães farejadores.

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Lara foi atingida por ao menos 4 golpes na cabeça e morreu em decorrência de traumatismo cranioencefálico por ação contundente. O laudo necroscópico, obtido pelo Brasil Urgente (TV Bandeirantes), indicou que a menina tinha três lesões, com cerca de 3 centímetros cada, no lado esquerdo da cabeça, e outra lesão extensa, de aproximadamente 8 centímetros, que provocou o afundamento do crânio. O perito citou no documento que houve "crueldade na execução da vítima".

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